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Avisos

Esse capítulo contém alto conteúdo... ah, eu não preciso nem falar né? Já sabem ksksksks.

Nesse capítulo eu quero saber o máximo possível das reações de vocês, então, comentem sem dó, porque a Lexinha escreveu sem filtro!

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— Sério? — Amber perguntou, surpresa. Saori tinha um sorriso tão grande que chegava a reluzir. Ela adorava brincadeirinhas com um toque de libertinagem.

— A gente já falou as regras pra Saori, mas a gente pode repetir antes de você decidir. — Yuzuha disse.

— Regra número um. — Senju disse, erguendo um dedo. — Tudo o que acontecer no céu deve ficar em sigilo absoluto, a não ser que aconteça algum tipo de crime ou violência.

— Regra número dois. — Peh se levantou com os dois dedos erguidos. — Não é permitido manipular a garrafa e nem girar uma segunda vez, exceto em casos de algo bem podre, tipo, o Mikey e a Emma caírem juntos.

— Essa aí faz muito sentido! — Kazutora disse, apontando para o Peh. Os dois pareciam bem chapados.

— Regra número três. — Disse Saori. — Pode acontecer absolutamente qualquer coisa no céu. Sem consequências, sem ciúmes, sem peso na consciência. A não ser em caso de crime ou violência. De resto, tá tudo permitido.

— Parece bem extremo — Amber deu uma risadinha nervosa. Não era a brincadeira que lhe incomodava, mas sim, o tanto que ela tinha gostado da ideia... e o tanto que Mitsuya parecia ter sido o autor de tamanha façanha, visto que a encarava de não muito longe.

Com o queixo baixo, tomando um gole do próprio copo, Takashi encarava Amber como se fosse devorá-la ali mesmo. Tinha se empenhado muito até esperar o pessoal ficar solto o suficiente para topar, e percebeu como ela se tremeu ao vê-lo encarando-a. Mitsuya não conteve um sorrisinho de canto, disfarçando apenas quando Mikey pareceu notar alguma coisa.

— Qual é, Bee?! — Mikey falou, voltando seus olhos para Amber, cheio de tranquilidade na voz. — Vai dizer que nunca brincou disso antes.

— Posso falar com você rapidinho? — Ela o puxou para um canto um pouco afastado do pessoal. — Sério, você tá tranquilo com isso?

— Por que você tá insegura?

— É que... Não sei explicar.

— Tá com ciúmes? — Ele riu e deu um selinho com gosto de cerveja na namorada. — Bee, não me diz que você agora ficou insegura por causa do que aconteceu com o Baji e com a Saori?

— O que? Claro que não. — Amber disse e não era mentira. — É que sei lá... uns tempos atrás você até enrolou pra transar comigo, e agora tá super tranquilo em jogar sete minutos no céu.

— É isso então? — Ele riu e a abraçou. — Meu Deus, você é perfeita mesmo!

— Do que você tá falando?

— Tá achando que transar com você parou de significar algo depois de um tempo? — Ele a olhou nos olhos enquanto colocava as mãos no rosto da namorada. — Bee, é claro que não! Tudo com você sempre vai ser especial, entendeu? E eu não mudaria nada, absolutamente nada do que aconteceu entre a gente. E nada daquilo perdeu o significado. Tá?

— Mikey...— ela sentiu as bochechas arderem em vergonha. Tudo bem, ela era uma garota livre, assim como Manjiro, mas tinha realmente sentido um profundo receio de que as coisas entre eles tivessem deixado de ser especiais aos olhos do namorado.

Your Voice, MikeyOnde histórias criam vida. Descubra agora