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Avisos

Amo vocês!

Não se esqueçam de votar e comentar, por favor. Eu juro que me empenho demais pra escrever pra vocês. (Pra vocês terem noção, eu realmente fui estudar a engenharia de um carro-forte pra saber o que dava ou não dava pra fazer, então valorizem a autora que ama tanto vocês!)

Amo vocês de novo!

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-Senhoras, mais um roubo com sucesso! -Você disse rindo enquanto entrava no salão oficial da Elvidner.

-Papai Noel chegou uma semana mais cedo esse ano. -Vanessa gargalhou ao ver que vocês tinham levado sacolas vermelhas para o assalto.

-A gente devia ter ido de gorro também. -Julie comentou rindo sem parar. -Na próxima a gente vai.

Um mês havia se passado e a Elvidner não tinha parado um minuto. Foram tantos assaltos, explosões a caixas eletrônicos e roubos de carros que era difícil contar. Num único dia chegavam a fazer mais de uma coisa.

-Yuki, tenho uma notícia boa pra você. -Pilar disse ao se servir de uma boa dose do whisky mais caro que tinha. -Consegui acesso aos bancos do Japão. Em breve você vai conseguir transferir o dinheiro daquela sua conta que está no nome da Saori Takahashi.

-Ótimo! A conta naquele paraíso fiscal da Suíça já tá no jeito? -Perguntou enquanto afrouxava a gravata no pescoço.

-E você acha que eu faço as coisas pela metade? Já tá tudo pronto, só esperando o dinheiro cair. -Ela sorriu orgulhosa. -Quanta grana falta?

-Cem mil. -Lua falou contando as notas da última lavagem de dinheiro. -Só mais cem mil e a gente termina de montar aquela balada foda.

-Eu já passei todos os documentos pelas fiscalizações. -Pilar suspirou, sempre tinha um ar orgulhoso quando completava uma tarefa. Deu um longo gole no whisky e voltou a sorrir. -Já está tudo em ordem.

-Desse jeito eu fico até sem jeito. -Vanessa riu. -Essa filha da puta não tem uma dificuldade pras coisas.

-Ela tá literalmente falsificando documentos em nível internacional, mas age como se tivesse mudado a nota do dever de casa. -Julie riu enquanto pegava o baralho e chamava as garotas para jogar.

-Talento! -Pilar riu erguendo o whisky e se sentando à mesa. -Eu vou jogar também.

-Yuki, me tira uma dúvida. Quanta grana tem nessa conta que você fala tanto? -Lua falou dobrando as mangas da camisa e exibindo os braços cheios de tatuagens.

-Em reais? -Você sorriu se sentando e se preparando para jogar também.

-De preferência. -Ela se sentou com as pernas abertas e inclinou o corpo para frente, apoiando a mão no joelho.

-Doze milhões, princesa. -Sussurrou alto o suficiente para que todas escutassem.

-Se falar de novo eu gozo. -Lua riu.

-Doze milhões. -Você falou um pouco mais perto do ouvido dela e Lua fingiu um orgasmo, fazendo todas darem risada.

Se sentaram ao redor da mesa. O salão estava cada vez mais bonito. As paredes foram pintadas de vermelho, o piso de madeira escura estava lustroso e brilhante, móveis caros no estilo cassino clandestino preenchiam o local. A parede oposta exibia uma porção de armas e uma vitrine com as joias que decidiram não vender. O bar ao fundo estava lotado de bebidas caras e itens de luxo.

A verdade é que tanta grana fácil fez vocês se empolgarem cada vez mais. O prédio podia estar abandonado por fora, mas por dentro valia tanto dinheiro que era difícil calcular.

Your Voice, MikeyOnde histórias criam vida. Descubra agora