Your Voice, Mikey

t h i r t y

Avisos

Ok, vocês me venceram (mentira, eu que não aguentei esperar). 

Dois capítulos num dia só porque eu sou ansiosa e quero saber as reações de vocês.

O HALLOWEEN VAI COMEÇAR!

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— AI MEU DEUS É MEU CRUSH DE INFÂNCIA! — Amber gritou ao ver Mikey descendo as escadas vestido como Howl de Castelo Animado. Ele parecia flutuar com o traje, e servia perfeitamente nele.

— Vem que hoje eu vou te fazer flutuar, gatinha! — Ele a puxou pela mão e os dois giraram pela sala numa valsa sem música. Era mágico e encantador.

Amber deu risadas gostosas, sentindo borboletinhas na barriga e sentiu uma porção de beijos no pescoço.

— Eu tô muito apaixonada por você, sério mesmo! Tipo, muito!

— Se eu soubesse que essa fantasia ia te deixar atiçada assim eu tinha usado antes. — Mikey riu e a beijou. Depois mordeu o próprio lábio inferior e agarrou a bunda de Amber com as duas mãos. — Gostosa!

— Você tá perfeito demais! — Amebr olhou para ele e quase sugeriu que subissem para o quarto para uma rapidinha.

— Você também! Agora vamos pra corrida logo.

— Vamos porque hoje é minha grande noite!

Amber trancou a casa e em seguida subiu na moto de Mikey. Ele tinha deixado claro que alguém levaria o Pantera para ela, então não se preocupou em momento algum. Sentiu o estômago revirar enquanto Mikey pilotava rapidamente costurando entre os carros. Estava realmente indo até Mai para uma corrida pessoal. Além disso, ele tinha deixado bem claro que estava com medo de tentarem algo contra a vida de Amber. Yukimura achou que ficaria mais nervosa numa situação como aquela, mas parecia estar lidando bem.

Depois de um tempo na rua, Mikey chegou num estacionamento vazio. O Pantera estava estacionado, mas ali com certeza não era o local da comemoração do Halloween. Quando viu o carro foi então que a ansiedade deu um soco no estômago de Amber. Aparentemente, foi só naquele momento em que a ficha realmente caiu.

— Que sinistro. — Amber desceu da moto e olhou ao redor, tudo estava vazio e ninguém estava por perto. Era um lugar isolado e muito silencioso. Yukimura até podia escutar Saori fazendo algumas piadinhas sobre crimes e sequestros no fundo de sua mente.

— Você vai precisar chegar em grande estilo, Bee. Não dava pra você chegar na garupa da minha moto.

— Tem razão. — Amber sorriu, embora o local vazio ainda a deixasse toda arrepiada.

— Vem, entra no banco de trás. — Mikey abriu a porta e deu passagem para a namorada, que entrou primeiro.

Ela se sentou no banco traseiro, o carro estava iluminado por leds vermelhos bem fracos, e uma música grave em slowed tocava, criando um ambiente curioso. A pessoa no banco do motorista foi prontamente reconhecida pelo cheiro, e Amber só soube praguejar baixinho.

Filho da puta cheiroso!

— Eai, Mitsuya?! — Amber o cumprimentou.

— Boa noite, estrelinha da Toman. — Ele riu, a olhando pelo retrovisor. Usava óculos retangulares e estava com o cabelo bem penteado. Não dava para ver muita coisa com a escuridão do carro e apenas o led vermelho ligado bem fraco, mas parecia ser uma fantasia de médico ou algo do tipo.

— Bee, você tá nervosa? — Mikey se sentou ao lado de Amber e bateu a porta, isolando os três dentro do veículo. Agora, a frieza da noite já não podia tocá-los.