࿔: ᎒ ｡━━━ HERDEIRA DA LOUCURAッ
𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 de Violet Quinzel era conturbada, para dizer o mínimo. Ela conhecia todas as versões contadas de histórias de super-heróis e super-vilões. Crescendo em um território onde ambos os lados eram predominantes...
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Pov Autora
Violet e Jason adentraram nas instalações do Arkham, automaticamente sendo envoltos por uma atmosfera pesada e gélida. Não fazia tanto frio do lado de fora, mas ao entrarem a mudança climática fora notada rapidamente. Talvez fosse pelas paredes gélidas de pedra que revestia o interior do prédio antigo.
— Podemos vir outro dia se não estiver se sentindo bem — Jason disse ao perceber os passos da garota diminuírem e ela não mais acompanhar os seus.
— A ideia foi minha, então irei até o fim — Violet declarou, decidida.
O Robin revirou os olhos com a teimosia da castanha, mas a deixou tomar a frente. Atrás do balcão da recepção estava uma senhora de meia idade com fios brancos cobrindo quase toda a cabeça, Jason podia supor que a mulher trabalhava ali desda fundação do asilo.
— Com licença — Violet falou, educadamente, aproximando do vidro que separava eles da atendente.
— Bom–dia, crianças — cumprimentou a mulher sorridente. Jason enrugou o nariz ao ser chamado de criança, mas se conteve.
— Eu gostaria de saber se posso ter acesso à alguns exames que fiz quando estava internada aqui. — Violet apoiou os braços sobre o balcão.
— Você esteve internada aqui? — perguntou a mulher, confusa.
— Durante quatro anos — respondeu a garota, ignorando o olhar questionador de Robin sobre ela.
— Perdão, são tantos pacientes que não me recordo de todos. Qual o seu nome, querida?
— Violet Noelle Quinzel.
Convencida, a mulher se dirigiu à uma salinha logo atrás de si.
— Quatro anos? — Jason repetiu, perplexo — Quando isso?
— Eu contei a você, logo que nasci. Fiquei até os meus quatro anos presa aqui para que os médicos me examinassem o suficiente para terem certeza que eu não era um risco em potencial.
— Você era uma criança, Violet — sussurrou o rapaz com um olhar triste.
Sem nada a dizer, Violet se concentrou em esperar o retorno da mulher. Logo seus passos foram ouvidos, e da salinha a senhora voltou com uma pasta marrom em mãos. Estufada pela quantidade de papéis em seu interior.
— Desculpe a demora, depois de alguns anos nós queimamos as fichas ou qualquer coisa de relação à ex–pacientes. — contou a senhora — E como foi a treze anos atrás, imaginei que não existia mais seus exames. Mas aqui estão, docinho.
— Podemos levar para casa? — perguntou Jason.
— Oh, infelizmente não podem. Não temos permissão para entregar nada.
