Capítulo 5: A Taberna

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     A vila ainda estava animada, algumas pessoas ainda andavam pelas ruas tranquilas, antes que o toque de recolher soasse e tivessem que entrar na proteção de suas moradias. Jimin chegou na vila e comemorou por ter conseguido chegar sem nenhum problema pelo caminho e correu em direção a sua casa, entrando sem cerimônias e encontrando seus pais jantando, apenas sentados no chão da sala comendo. O homem ficou boquiaberto em ver o menor ali e a mulher se levantou com os olhos arregalados em pura surpresa.

– Appa, Omma! – cumprimentou Jimin com um sorriso largo, fazendo seus olhos se fecharem, andando até os dois, que o abraçaram e se sentaram no chão para conversarem.

– ohh filhote, como você está? Está bem? Está machucado? – perguntou a mulher, enquanto o homem só mantinha um sorriso nos lábios.

– eu estou bem Omma, eu fui atacado na floresta e acabei sendo salvo de algum jeito e levado para a mansão do Duque e céus! – começou dizer Jimin de uma vez e respirou fundo antes de continuar – eles disseram que eu não posso mais sair da mansão e que lá agora é a minha casa, o que é um absurdo, não é?! – perguntou rindo de nervoso, mas seus pais ficaram quietos e não lhe responderam e Jimin fechou o sorriso aos poucos se dando conta – Omma? – chamou e olhou de um para o outro.

– Jimini, meu amor, nós... – começou a mulher, mas o menor abriu a boca incrédulo e a interrompeu.

– vocês fizeram mesmo um acordo com o Duque? – perguntou Jimin com incredulidade, mesmo já sabendo a resposta – uau, me senti super importante agora, nossa! – comentou ao vento debochado, não estava acreditando que seus pais o deram para o um Duque vampiro antes, mas agora...

– filho, não é assim, achamos que seria melhor para você e... – começou o homem saindo em sua defesa, mas Jimin o interrompeu novamente, estava machucado.

– me mandar para uma mansão, cheia de vampiros é para o meu bem? – perguntou ácido sorrindo irônico, afastando sua mão quando a mulher tentou tocar em si – eu tenho a porra de um sangue desgraçado e vocês acharam melhor me mandar como oferenda na bandeja para eles? – se levantou do chão ficando em pé, vendo o casal se levantar também o fazendo se afastar mais, Jimin estava furioso, mas também estava magoado.

– Jimin, você sabe que não é assim! – disse o homem firme olhando nos olhos do menor – estávamos desesperados atrás de você e quando o Duque apareceu e disse que estava com você a salvo na mansão, ficamos aliviados... – disse o homem suavizando a voz, enquanto a mulher já tinha os olhos cheios de lágrimas e fungava baixinho – quando o Duque disse que o queria, não podíamos negar seu pedido e quando nos propôs um acordo de sangue, decidimos aceitar – Jimin inflou as bochechas coradas de raiva e o homem continuou – se você pertencer ao Duque de Busan, ninguém vai pensar em tocar em você e talvez você até se torne um Duque também! – completou animado fazendo parecer um bom acordo e Jimin riu anasalado em pura incredulidade.

– eu não sei nem o que falar com vocês agora! – disse o menor com desgosto na voz e andou para a porta, ouvindo a mulher dar um passo em sua direção e então abriu a porta e parou – passar bem! – disse sínico e saiu da casa.

Entrou em seu - agora - antigo quarto pela janela e pegou suas economias de alguns trabalhos e saiu andando para o meio da rua perdido, sem saber para onde ir e bem, até parar em frente a uma taberna...

[...]

O Duque entrou em seu quarto e retirou seu pijama, entrando em seu closet em seguida para arrumar outra roupa para se vestir, pegou uma calça na cor vinho e a colocou, vestiu uma camisa preta de botões e colocou para dentro da calça e vestiu um colete vinho por cima. Calçou a bota preta até seus joelhos e vestiu o casaco vinho - a parte de trás alcançando até a parte de trás do joelho - e deixou seus cabelos soltos e colocou sua cartola e pegou seus anéis e suas luvas pretas e sua bengala, saindo do closet em seguida.

The Mysterious DukeOnde histórias criam vida. Descubra agora