The Mysterious Duke

Capítulo 7: Criaturas da Noite

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      A sorte é uma força invencível a que se atribuem o rumo e os diversos acontecimentos da vida e ser sortudo não tem nada a ver com magia, e sim com atitude. Pessoas sortudas tendem a ser mais "mente aberta", sorridentes e tranquilas, enquanto os azarados costumam viver nas profundezas da ansiedade, estando sempre tensos e se sentindo infelizes e uma pessoa é sortuda porque se comporta de maneira sortuda.

Como coisas boas acontecem para quem age com otimismo e está aberto às oportunidades, os sortudos se beneficiam de um ciclo virtuoso de sorte: eles se consideram sortudos e, a partir dessa crença, agem do jeito certo para aproveitar a sua sorte, mas Jimin não se considerava sortudo, vejam só...

O pequeno estava atônito encarando o moreno conversando com os outros dois tranquilamente, não estava acreditando que aquele homem, era o bendito Duque misterioso. Então nem mesmo reagiu quando Tae Hyeong pegou sua mão e o arrastou escada acima, levando Jimin pelos corredores, que não se incomodou em soltar as suas mãos dadas e nem perguntar para onde iriam. Até saírem em uma porta, que dava em uma bela estufa com várias árvores e tipos de flores diferentes, com uma mesa e três cadeiras no meio da estufa, com um pequeno jarro no meio da mesa e duas espreguiçadeiras ao lado da outra mais adiante.

– uau, que lindo! – exclamou Jimin maravilhado com a paisagem verde e Tae Hyeong sorriu olhando para o menor.

– nunca veio aqui? – perguntou o acastanhado andando até um das cadeiras e se sentou, vendo Jimin andar passando a ponta dos dedos nas folhas verdes das plantas e olhando tudo impressionado, antes de sorrir.

– eu só estou aqui há um dia! – respondeu Jimin se sentando na outra cadeira de frente para o acastanhado e voltando a olhar em redor.

– já viu a biblioteca? – perguntou Tae Hyeong fazendo o jarro levitar chamando a atenção do menor para o mesmo curioso.

– sim, eu achei a biblioteca, e achei tudo incrível! – respondeu Jimin ainda olhando para o jarro flutuando no ar – o que você está fazendo? – perguntou apontando para o jarro e Tae Hyeong riu, fazendo círculos com a ponta do dedo indicador e o jarro começou a rodar seguindo os movimentos de seus dedo.

– é a minha habilidade, cada vampiro tem...

– uma habilidade especial, uma fraqueza física e uma emocional... é, eu sei... – interrompeu Jimin completando a fala de Tae Hyeong, vendo o jarro rodar com mais velocidade – oh! – exclamou ainda mais impressionado.

– onde você aprendeu sobre isso? – perguntou Tae Hyeong curioso, arqueando uma sobrancelha e sorrindo.

– eu li em um livro... – respondeu Jimin dando de ombros, vendo o jarro perder a velocidade até parar de rodar e voltar para a mesa, sem derramar nem mesmo um grão de terra – então aquele é o... – limpou a garganta e coçou a cabeça sem jeito – o Duque? – perguntou corado tentando ter certeza e Tae Hyeong riu.

– você está falando da "sua alteza real"? – perguntou Tae Hyeong arqueando uma sobrancelha e com um sorriso debochado e Jimin fez uma careta – sim, o Jeong Kuk é o Duque de Busan – respondeu por fim e Jimin deixou a testa bater na mesa e levantou e tornou a bater, continuou batendo e resmungando.

– oh, céus! – resmungou baixinho, mas obviamente Tae Hyeong ouviu e riu.

– ah relaxa, por mais divertido que seja ver você se torturar, ele não vai fazer nada com você... – disse o acastanhado dando de ombros e Jimin virou a cabeça de lado, a deixado deitada na mesa.

– como assim? – perguntou Jimin com um bico confuso.

O Duque não faria nada consigo?

– o Jeong Kuk costumava ser um doce... – começou Tae Hyeong não entendendo porque sentiu uma vontade de contar isso para o menor, vendo Jimin manter a cabeça de lado – nós éramos bem próximos antes, meu Appa e o meu Omma era os responsáveis por ele e então estávamos sempre juntos... – suspirou fundo olhando para um canto fixo no chão, que formava desenhos estratégicos para decoração – mas duas décadas atrás, ele desapareceu de repente... – disse franzindo o cenho, parando um momento.