The Mysterious Duke

Capítulo 13: A Culpa

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     O prazer é uma sensação parecida com a que você sente depois de fazer uma caminhada ou corrida e ainda quando recebe uma promoção. São várias as possibilidades de prazer geradas pelos hormônios mais conhecidos como o quarteto da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. O menor sentia seu corpo entorpecido, aumentando a tensão arterial e acelerando a sua pulsação, o que o encheu com um pico de energia e aguçou os seus sentidos, então ouviu o casal sair e os deixar a sós.

O menor começou a fazer carinho nos cabelos negros e longos, enquanto sussurrava que ficaria tudo bem e que estava tudo bem. Sentia seu calor aumentando cada vez mais, seu corpo estava quente e estava ficando duro e quando o moreno passou a língua em seu pescoço, limpando o que vazou de seus lábios, antes de voltar a chupar o corte novamente, Jimin arfou. Jeong Kuk estava tão excitado quanto o menor e então simulou uma estocada, fazendo os membros duros se roçarem deliciosamente e Jimin gemer agudo de surpresa e arregalar os olhos em seguida.

O menor voltou a fazer carinho nos cabelos negros - parecendo agora ainda mais macios que antes - enquanto mordia o lábio inferior, prendendo os sons que poderiam vir a sair por eles. O moreno esfregava seu quadril contra o do menor, mostrando o quanto aquilo estava sendo prazeroso e excitante para si, fazendo Jimin revirar os olhos compartilhando do mesmo prazer e acabar soltando gemidos ínfimos. Então uma moleza tomou o corpo do menor e lhe deu um sono, o fazendo fechar os olhos e sorrir pequeno, enquanto suas forças se esvaíram e seus olhos se fechavam e logo se apagou.

O maior sentiu a pulsação diminuir e então arregalou os olhos e se afastou de uma vez, Jimin estava pálido, sem as bochechas coradas e nem mesmo os lindos lábios carnudos - agora esbranquiçados -, o fazendo passar o braço nos próprios lábios finos, limpando o líquido vermelho, que os mantinham molhados. Os cabelos negros agora mais sedosos e brilhantes, a pele sem um mínimo defeito se quer, os lábios antes ressecados, agora estavam muito bem hidratados e suas forças renovadas e com uma baita de uma ereção entre suas pernas, o fazendo arregalar ainda mais os olhos.

– Jimin... – soprou o nome do menor, que estava quase sem vida no chão e se desesperou – Tae Hyeong! – gritou o nome do outro, que veio no mesmo instante com Hobi – Jimin, Jimin, acorda, por favor! – implorou segurando em suas mãos, nos braços e no rostinho pálido de seu pequeno quase chorando seu sangue em desespero – Tae, porquê você me deixou beber o sangue dele? Deveria ter me parado, deveria ter me lembrado... me tirado de cima dele a força... qualquer coisa... Jimin! – chamou mais uma vez e Tae Hyeong estava parado atônito, sem saber o que fazer e o que falar no momento.

O acastanhado estava desacreditado, Jeong Kuk nunca esteve tão revigorado como estava naquele momento, seu corpo estava maior, mais forte e suas feições ruins de antes, suas olheiras e sua vulnerabilidade desapareceu completamente, apenas com o sangue de Jimin... Então ele se lembrou do menor e olhou para o mesmo, o vendo pálido e desmaiado, então saiu do transe e pegou a bengala de Jeong Kuk e se ajoelhou ao seu lado e tentou o acalmar.

– ele não come há várias horas e não dormiu também, temos que o levar para a mansão, ele precisa descansar um pouco – disse Tae Hyeong tentando diminuir o desespero do outro, o que funcionou pelo menos um pouco, já que o Duque pegou o menor em seus braços e desapareceu perante seus olhos – puta que pariu! – exclamou Tae Hyeong boquiaberto, antes de encontrar com os olhos de seu marido que chegou ao seu lado em pé.

– ele sumiu! – exclamou Hobi tão impressionado quanto o seu esposo.

– faz muito tempo que ele não bebe sangue fresco direto, acho que isso e os sentimentos que ele tem com o Jimin, o fez ficar tão forte assim... – comentou Tae Hyeong se levantando do chão e olhando para a bengala em sua mão.