PURE BLACK -George Weasley

48- por toda parte

quem é vivo aparece, né? hahaha voltei!

boa leitura!🧡✨

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POV: Brenna

George está dormindo. Posso sentir seu peito subir e descer tranquilamente embaixo de mim antes de me levantar da cama sorrateiramente durante a madrugada.

Coloco um moletom preto e um chinelo antes de sair do quarto e deixar meu namorado dormindo enquanto viro dois corredores. Sozinha.

Até o quarto de Tom Riddle.

Bato uma vez na porta. Duas.

E ela é aberta pelo moreno alto de olhos verdes, que me olhou com dureza mortal. Não consigo acreditar que esse cara é meu irmão.

-O que você tá fazendo aqui, cacete? -ele pergunta, parecendo irritado por eu o ter acordado.

Paro pra pensar, olhando para os dois lados do corredor quase infinito e incrivelmente escuro. Mas eu já havia pensado. Sabia bem o por quê de estar ali.

-Quero fazer um acordo com você -digo, minha voz saindo como um sussurro.

-Obrigada por ter vestido uma roupa decente -ele diz, apontando pro meu moletom e calça.

-Sabe como é, não queria que se sentisse deslocado.

Tom olha para o corredor com desconfiança no olhar.

-Seu namorado -ele exige. -Onde está?

-Dormindo. Vim escondida.

-Como sei que está falando a verdade e que não está tramando nada?

-Pelo que eu sei você é o doente entre nós dois -digo. -Se alguém está tramando algo, é você.

-Bom ponto -ele dá de ombros. -Entra, não vou falar sobre... o que quer que seja aqui no corredor.

Fecho a porta atrás de mim ao entrar no seu dormitório. Seu colega de quarto não estava ali.

-Deve estar comendo a Flav -ele disse, olhando para onde eu olhava.

-Ahn -resmungo. -Tá.

-Então? Vai ficar que nem uma imbecil olhando pra minha cara ou vai falar?

Olho para sua mão, para o anel com a grande pedra preta em seu dedo. Um arrepio corre por minha espinha com desespero, a sensação de morte me envolvendo.

-Você sabe o que é isso? -aponto para o colar em meu pescoço.

O colar que George me deu.

Seus olhos brilham de interesse quando ele observa a pedra roxa e a lua pendurados em meu pescoço. Ele se curva pra frente, observando o objeto.

-Claro que sei -ele diz, como se fosse óbvio. -Desiderium, o colar dos desejos.

-Ótimo, então pouparei nosso tempo -digo, ríspida.

Sua expressão ao me olhar era de puro ódio. Ele provavelmente nem percebia que me olhava assim, sua raiva por mim já era algo natural.