Capitulo 11

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Antoinette Topaz point of view

Minha última aula termina, mas fico mais tempo na escola para acompanhar um projeto desde ontem que pulei a aula. Às 16:30 eu saio da escola. Eu tiro o bilhete que Cheryl me deu do bolso e olho para ele mais uma vez. Eu li cerca de um milhão de vezes uma e outra vez antes de decidir realmente começar a caminhar até a casa dela. Bem, eu provavelmente deveria me apressar porque ela disse para ir lá assim que a escola terminasse.

Chego na Cheryl e fico do lado de fora da casa dela por alguns segundos respirando fundo. Estou ansiosa, não sei por que ela me quer aqui ou o que vai acontecer. Eu me aproximo da porta da frente e, quando estou prestes a tocar a campainha, noto um bilhete pendurado nela.

"A porta está aberta. Entre!"

Eu entro lentamente e parece que ninguém está em casa.

—Cheryl?- Eu chamo. Nenhuma resposta. Eu entro na cozinha e vejo outro bilhete na mesa.

"No andar de cima."

Eu subo e vejo algumas portas e uma delas é entreaberta, então escolho aquele quarto. Eu entro e ouço a porta fechar atrás de mim.

—Fez a escolha certa, babygirl- Diz Cheryl por trás. Eu imediatamente levo um susto e me viro.—Aww-Faz beicinho e se aproxima—Eu não queria assustá-la, babygirl

—O-o quê...P-porquê- Eu digo apontando para a corda que ela está segurando em suas mãos.

—Você gosta, moranguinho? É vermelho!- Ela diz enquanto sorri. Eu permaneço em silêncio, lhe dando um olhar preocupado e confuso. Cheryl se aproxima lentamente, olhando nos meus olhos.—Você gosta, T-T?- Pergunta devagar

—S-sim.- Minto, tenho muito medo de contraria-la

—Vá deitar na cama então.- Estremeço e faço o que ela mandou

Ela me segue e rasteja em cima de mim.

—Braços para cima

—Cheryl, o que você es-

—Braços-para-cima.-Diz severamente. Eu levanto meus braços e lágrimas começam a se formar em meus olhos à medida que o medo toma conta de mim. Ela amarra meus pulsos na cabeceira da cama com a corda vermelha e beija minha testa.—Assustada?-Pergunta, com nossos narizes quase tocando.

—N-não...- Eu digo tremendo. Seu sorriso cai e ela aperta as cordas ao redor dos meus pulsos.

—Cheryl, dói, por favor par-

—Cale a boca! Não faça barulho- Me da um beijo no meu pescoço.—Ou você vai se arrepender

Depois de alguns segundos, ela começa a me dar um chupão e eu tento afastá-la com minhas pernas, mas falho. O olhar dela foi suficiente para me fazer parar. Ela se afasta e olha para o chupão com orgulho, na verdade, provavelmente a série de chupões desde que ela estava chupando meu pescoço há minutos.

—Minha...-Diz suavemente enquanto passa o dedo pelo meu pescoço até chegar aos meus lábios. Meus lábios se separam ao toque dela. Ela move o olhar dos meus lábios para os meus olhos.—Diga que você é minha, Toni

—...Por favor Cheryl *pop* deixe me *pop* ir.- Eu tento implorar a ela, com medo de saber aonde está tentando chegar. Ela olha para mim por um momento, e depois sai de cima do meu corpo.

—Vire-se.- Cheryl fechou os olhos e respirou fundo.-AGORA!- Me assusto com sua mudança de humor, e tento de imediato, mas é difícil, já que estou amarrada. Ela bufa impaciente e duramente me rola. Tira minhas calças em uma fração bruta e rápida, e dá um tapa forte em minha bunda.—Agora você vai contar cada mísero tapa, entendido?

—S-s*pop*sim

Depois de 17 palmadas duras e dolorosas, ela finalmente terminou, e eu estou em lágrimas.

—Pare de mentir para mim. E faça o que eu te digo. Entendeu?!

—Sim, C-cheryl... Sinto muito-Digo entre soluços. Ela puxa minhas calças e agarra minha cintura para me virar de volta. Retirou um lenço de papel para secar minhas lágrimas que estão em todas as minhas bochechas e eu tento evitar os olhos dela o máximo possível.—Olhe para mim, Toni-Eu faço isso.—Agora me diga-Eu olho para ela confusa.—Diga-me que você é minha.-Eu respiro e dou a ela o que ela quer.

—Eu sou sua.

—Eu não ouvi você. Mais alto.

—Eu sou sua, Cheryl-Ela sorri para mim, quase de uma maneira orgulhosa.

—Boa garota-Ela olha para os meus lábios como se estivesse tentando descobrir o que fazer a seguir. Meus pulsos estão doendo.—Você é linda-Diz inesperadamente, eu apenas olho para ela de surpresa, embora uma parte de mim esteja morrendo de vontade de dizer o mesmo sobre ela, mas eu não posso. Ela é psicopata.—Eu tinha outros planos, mas acho que é o suficiente por hoje- Diz ela e começa a me desamarrar.

—Obrigado...-Eu murmuro. Ela está com meus pulsos nas mãos dela.

—Eles doem?-Eu olho para eles e vejo que estão machucados. Essa garota me deu mais hematomas em três dias do que eu tive em toda a minha vida. Quase.

—Um pouco...

—Você não deveria ter puxado com tanta força enquanto eu batia na sua bunda.-Deixou um beijo em cada pulso.-Melhor?-Eu aceno com a cabeça com uma risadinha.—Vamos, levante-se. Você está livre para ir agora.- Eu me levantei e vejo que está escuro lá fora.

—Cheryl?

—Sim?-Ela olha para mim

—Uhm...você poderia....talvez...

—Apenas me diga, TT

—Você pode caminhar comigo para casa?-Brota um sorriso em seus lábios.

—Você tem medo do escuro, boneca?-Eu dou de ombros um pouco e ela ri.—Claro que vou, minha princesa

Caminhamos até minha casa e tento começar uma conversa.

—Então... você mora sozinha?

—Basicamente sim, meus pais nunca estão em casa. Eles estão sempre fora a trabalho, então...

—Oh... Sinto muito

—Por quê? Não sinta, eu amo viver sozinha

—Oh-Chegamos do lado de fora da minha casa.

—Aqui estamos nós, moranguinho

—Obrigada, Cheryl... por vir comigo-Ela sorri e beija minha bochecha.

—Até amanhã-Ela começa a ir embora e eu sinto esse desejo novamente, pela segunda vez, mas desta vez não posso segurá-lo.

—Cheryl?-Se vira e levanta as sobrancelhas.—Me mande uma mensagem quando estiver em casa, ok?-Ela me olha surpresa e me dá um sorriso largo.

—Eu vou, babygirl. Boa noite.

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