Capitulo 26

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Antoinette Topaz point of view

— Você está escondendo alguma coisa...- Ela diz e me encara por alguns segundos.— Mas agora eu tenho outro assunto para lidar. Você foi uma garota muito má ontem à noite, Toni.- Ela se aproxima e eu sento novamente.— Você bebeu demais e sem minha permissão. Você tentou fugir de mim. Você não me ouviu. Você vomitou no meu carro. Você tentou me provocar quando eu disse para você parar várias vezes... Acho que você merece uma lição, anjo.- Diiz ela calmamente. Ela parece calma, mas de uma forma perigosa.

— D-desculpe... eu não queria..- Exclamo olhando para baixo.

— Tarde demais para se desculpar, você vai receber seu castigo como uma boa menina. Estou certa?

— S-sim.

— Vire-se então. De joelhos, bunda no ar.- Eu faço o que ela diz e ela começa a esfregar minhas nadegas nuas.— Quantas bebidas você tomou enquanto eu estava fora?

— Eu... não me lembro...- Ela bate forte na minha bunda.

— Você se lembra agora?

— T-três... ou quatro.- Ela me bate novamente.

— Quantas.

— Cinco.- Eu falo.

— Bom. Você está recebendo três palmadas para cada bebida que tomou sem minha permissão.

Depois dessas 15 palmadas, estou chorando e implorando para que ela pare.

— Feito baby.- Ela diz e eu suspiro.— Agora você está recebendo mais 10 por não se comportar mal e agir como um pirralha a noite toda.

— Não p-por favor! Eu não posso-

— Cala a boca.- Cheryl bate na minha bunda mais 10 vezes, tornando as três últimas as mais dolorosas, e então eu caio na cama.— Boa menina.- Ela diz e beija minha testa.

— Desculpe Cheryl" eu digo entre soluços. Os olhos de Cheryl ficaram com um aspecto mais "claro", eu diria até "cuidadosos".

— Eu sei que você sente, babygirl,- Ela se senta ao meu lado e eu olho para ela.— O que, bebê?

— P-podemos... nos abraçar?- Ela me olha por um momento, pensando.

— Venha aqui.- Diz levantando o braço. Sento-me com cuidado e descanso minha cabeça em seu ombro. Ainda não recuperada emocionalmente e fisicamente dos minutos anteriores, começo a fungar baixinho, o que chamou a atenção de Cheryl.

— Hey, o que houve?- Levantou meu queixo para olhá-la.— Está doendo muito? Eu te bati forte demais? Está dolorida?

— Não, Cher.- Deito novamente minha cabeça em seu ombro.— Eu só não gosto de deixá-la brava comigo. Me desculpa. - O quarto ficou em silenciou por alguns segundos, até que eu sinto sua mão fazendo um agradável cafuné no meu couro cabeludo, e ela quebrar o gelo.

— Escuta Toni...- Suspirou.— Quando estivermos naquele "ato", eu não quero que você leve a sério nada o que eu disser, ok?

—Ãhn? Como assim?- A encaro confusa.

— O que eu tô tentando dizer é que...- Fixou seu olhar em outro canto do quarto.— Você não fez nada para se desculpar. E nem fez nada para receber aquilo. Então por favor, não chore, não há nada para te perdoar. Você não fez nada.- Voltou seu olhar a mim, que estava prestando atenção em cada molécula de seu rosto.— Você nunca fez.- Saiu quase em um sussurro.

— Então por que você age assim?- Pergunto.

— Porque eu sou o diabo, Toni.- Levou sua mão até meu rosto.— O diabo que se apaixonou pelo mais doce e divino querubim.

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