Capitulo 43

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1 mês, eu sei.
mas preciso dizer, eu me dei esse prazo. decidi ficar bem, ou ao menos tentar. era necessário tempo para isso.

mas agora eu estou de férias, então, voltei com tudo. já quero terminar essa fic, para postar outra.

aproveitem o capítulo. quero pelo menos 300 comentários, foi bem difícil para escrevê-lo.

Narrador point of view

Sua sonsa, você matou de vez a bixinha!- Michael exclamou, dentro da sala do frio hospital. Toni estava acordando, recuperando a lucidez aos poucos, depois de um curto desmaio.

Vai mulher, acorda.- Peaches estralava os dedos na frente do rosto da morena.- Era zoeira, peste.

Toni abriu os olhos lentamente, se acostumando com a luminosidade do local, e tentando relembrar o que estava acontecendo. Em segundos, voltou a realidade.

— Meu Deus, aleluia! Se a enfermeira me visse aqui, eu teria que sair.- Peaches exclamou, enquanto se aproximava para tocar o rosto de sua amiga.— Era zoeira, boba.

Toni recusou o toque da negra, se ajeitando na cama, enquanto coçava seu olhos, em busca de respostas. Ela poderia jurar que estava enlouquecendo, e sua verdadeira vontade era tirar aquelas agulhas de suas veias, e se alto der alta, indo para qualquer lugar longe do "perto".

— Não encosta em mim.- Esbravejou a morena.— Agora para de palhaçada, e me conte tudo o que aconteceu.

— Bem...- A negra suspirou.— Espera a gay sentar, que a história é intensa.

Aleluia arrepiei de novo.- Michael exclamou.

Flashback on

Moço, aqui está marcando que nós chegaremos daqui 20 minutos no local. Se você reduzir esse tempo para 10 minutos, eu te pago o dobro!- Cheryl alega rapidamente para o senhor do Uber, que ao menos precisou responder para mostrar que aceitava a proposta.

Era uma mistura de sentimentos dentro daquele veículo. Ambas meninas estavam bravas. Peaches poderia jurar que vomitaria fumaça pela sua raiva, já Cheryl se sentia seus olhos queimarem de tamanha fúria. Mas antes da fúria, a tristeza...

Tristeza de saber tudo que sua garotinha passou.

Ódio de ter a consciência de que outra pessoa a tocou. De uma maneira não desejada.

As duas não trocaram uma palavra pelo percurso. Suas mentes pareciam conectadas, pensando em tudo o que irão fazer, e como vão fazer.

Não só a mente de Cheryl estava inquieta, como seu corpo, que tremia sem parar. Peaches notou sua linguagem corporal, mas não fez nada para contê-la. Não gostava de Cheryl, e não a ajudaria. Mas no momento, as duas precisavam uma do apoio da outra. Sendo assim, a negra largou seu orgulho de lado. Era por sua amiga.

— Já sabe o que iremos fazer?- Perguntou Peaches, numa tentativa de acalmar a ruiva de alguma maneira, por mais que estivesse curiosa pela resposta.

— Eu irei entrar e matá-lo, simples.- Respondeu simplesmente, com seu olhar perdido na janela. O motorista engoliu a seco, olhando pelo vidro do carro.

— Não é assim também, Cheryl. Precisamos de um plano.- Insistiu a negra.- O que iremos fazer? O que eu faço?

— Segura ele enquanto eu o mato.- Alegou friamente. Mais 5 minutos de conversa, o motorista se mijaria no banco.

— Deu 70 reais.- Exclamou o senhor. Antes de respondê-lo, as duas saíram rapidamente do carro, ansiosas para o que vinha a seguir.

— Tô, fique com o troco.- Cheryl estendeu a mão para dentro do vidro do passageiro, e lhe deu uma nota de 100 reais. Não é como se fosse faltar depois para ela de qualquer maneira. Privilégios de uma garota rica e mimada.

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