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── Se você for parar pra analisar, da merda

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── Se você for parar pra analisar, da merda. ── Caio diz enquanto mastiga o seu sanduiche.

Mordo os lábios pensativa. Meu celular vibra e tive que sorrir ao ver uma mensagem do meu amor.

Burro: O saudade da porra em, manda foto da teta ai.

Tive que rir.

Mari: Manda foto da rola ai.

── Essa porra de sorriso... tu só mostra quando tá falando com o macho. ── Caio fala enquanto me analisa ── Você tá quase comendo as paredes, Mariana, isso por que ele saiu ontem.

── Um dia, quando você se apaixonar. Vai ver como é. ── respondo e ele me encara com nojo.

── Tá repreendido em nome de Jesus.  ── faz uma cruz ao redor de si mesmo e tive que rir.

Caio também gosta de criança, enfim. Os dois pediatras da quebrada. Melhor que isso impossível.

Medo da porra de ficar sozinha na faculdade. Mas já fiz amizade com a sala toda, acho que ia conseguir sobreviver.

── Raissa tava logo ficando com o Braia! ── me conta e abro a boca surpresa.

── Aonde carai? ── pergunto.

── Tá ligado naquela viela da tia dos geladinhos? ── concordo a cabeça ── Tavam lá, se comendo atrás da casa dela. Bem naquele bequinho que separa a casa dela pra do seu Zé.

── Que puta, ela nem me contou. ── falo e já começo a mandar mensagem pra ela xingando a mesma.

── Foi hoje seis da manhã porra! 

── Aí, desgraça.  ── apago as mensagens e mando uma figurinha do poze fazendo um coração nos dedos

Recebo a mensagem do bofe e quase caio pra trás com o peso da foto. Carai, voltei a ter quinze anos pra época dos nuds?

Pan, a rola do tamanho da minha testa, na mão enquanto ele tá todo gostoso sem roupa na frente do espelho. Papai do céu...

── Bora doida! ── Caio em tira dos desvandejo e logo percebo que o intervalo acabou.

── Bora doida! ── Caio em tira dos desvandejo e logo percebo que o intervalo acabou

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── Ele vai te matar. ── minha mãe murmura enquanto morde a unha.

── Vai nada, ele me ama. ── pisco e em seguida solto um gemido de dor pela agulha perfurar minhas costas.

── Quando ele souber que foi um homem...

── Para de me por medo, mãe. ── choramingo e ela rir.

Tô fazendo uma tatuagem nas costas. Que delicia!

Enfim, o melhor tatuador que eu conheço, é meu querido amigo Gui. Ele fez bastante tatuagens no Filipe, e é super bom.

Agora, Filipe saber que minhas costas estão desnudas enquanto alguém do sexo masculino me perfura...

── Ele tá ligando, fudeo. ── arregalo os  olhos na hora.

Minha mãe me entrega o telefone e atendo.

Burro: Oi meu amor.

Mari: . Oi vida. ── digo em um sussurro, Jesus essa porra doi.

Burro: Cadê a pretinha, tá com ela?

Mari: Não amor, eu sair com minha mãe e ela tá com a vó.

Burro: Tá aonde? Braia nem me falou nada...

Mari: Eu tô... fazendo uma loucura. Quando chegar te mostro.

Escutei a risada do mesmo.

Burro: To morrendo de saudade preta, namoral.

Mari: Também tô com saudade amor, te amo muito.

Burro: Te amo pra caraio, quando chegar em casa me avisa. Gostou da foto de hoje?

Tive que rir

Mari: A memória do meu celular até acabou de tanto peso na foto.

Escutei a sua risada gostosa e rir junto.

Desligo a chama e encaro minha mãe. Ela morde as próprias unhas enquanto meche no celular

── Oque aconteceu? ── pergunto.

── Vou com uma pessoa pro baile.

Filipe: Pra que se emperiquitar toda assim? ── Filipe pergunta enquanto passo minha maquiagem

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Filipe: Pra que se emperiquitar toda assim? ── Filipe pergunta enquanto passo minha maquiagem.

── Pra ficar bonita, meu amor. ── respondo e ele faz careta ── Ce não tem nada pra fazer ai não?

── O dono do morro viajou, tamo resolvendo com o braço direito dele. Mó role, preta.

── Quer merda. ── resmungo e me analiso no espelho ── Como tá amor?  ── coloco a cara na frente do celular.

Filipe deixa aparecendo só a testa. Me fazendo entender que ele teve que aproximar o celular pra enxergar.

── Tá porra, bicha linda do caraio. ── rir e joguei meu aplique pra um lado e pro outro ── Ae preta, quando tu chegar, podia fazer aquela chamadinha de vídeo mais quente...

── Quando eu chegar você vai tá no último sono. ── provoco e ele reclama alto.

── To dormindo só quatro horas por dia. ── o encaro puta ── Mas é preta. Sem vocês duas eu não me sinto completo. ── encaro a tela e ele resmunga dando uma tragada no baseado ── Saudade da porra de você mano. Você é minha vida todinha.

── A gente tá com saudade também, amor.

── A gente tá com saudade também, amor

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24.11

Terça de Tarde Onde histórias criam vida. Descubra agora