Terça de Tarde

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Abro meus olhos sentindo falta do meu neném. Me sento na cama vendo as luzes solares na cama.

── Filipe? ── chamo.

Olha para a comoda vendo um biquíni branco na mesma. Ergo as sobrancelhas confusa. Que merda ele tá fazendo?

"Vista"

É oque tá escrito no papel do lado do biquíni, solto um resmungo baixo e vou até o banheiro com a peça em mãos. Tomo um banho rápido e visto o biquíni.

Pego uma canga que é quase um roupão, porém bem mais fresco. Saio da casa em que estamos hospedados vendo diversas pétalas jogadas na areia.

Sigo o caminho lentamente e meu mundo para, abro a boca surpresa ao ver Filipe em uma espécie de altar, todo de branco.

Vejo Isa sentada em uma cadeira de madeira ao lado do miranha que está bem comportado sentadinho.

── Que isso? ── pergunto em um sussurro de voz.

O mesmo me chama com a mão, analiso o homem que também está de branco atrás de meu noivo, um pastor?

Caminho em passos lentos até Filipe, o mesmo me olha com um sorriso gigante no rosto que me fez rir junto.

── Amor... ── choramingo.

O pastor começou a falar umas coisas e eu fiquei sem entender nada. Minha mente tava no homem gostoso que tá na minha frente. As três vezes ontem não foi suficiente.

── Senhorita Maria Mariana. ── saio do desvandejo com a voz do homem ── Aceita Filipe como seu Marido?

── Que!? ── grito alto.

── Minha nossa. ── escuto o murmuro de Isa.

── Tu não me aceita? ── Filipe pergunta.

── Aceito, amor. ── falo em êxtase e ele continua com o sorriso.

── E você Filipe, aceita Mariana como sua esposa?

── É lógico que aceito, fi. ── fala animado e aperta minhas mãos.

── Eu lhes declaro, marido e mulher. ── Filipe beija minha mão que continha nossa aliança ── Pode beijar a noiva.

Sua mão entrelaça minha cintura e em seguida escutei os gritinhos da Isa. Beijo a boca de Filipe me sentindo... adorável.

── Te amo preta, puta que pariu! ── me pega no colo pulando comigo.

Sinto os braços calorosos de Filipe em minha cintura enquanto analiso o por do sol pela varanda da casa. Beijos são distribuídos em meu pescoço me fazendo rir.

── Foi tão... do nada. ── o encaro ── Por que não me avisou?

── Ia perder a graça. ── dou um tapinha em sua testa mas beijo sua boca em seguida ── Mas seloko preta, quando tu ficou surpresa eu quase tive um infarto. ── gargalho alto ── Rir não, carai.

── Tá na hora dela entrar. ── aponto pro pingo de gente que está na areia rolando na mesma.

── Ae cacau! ── grita e a Isa para de brincar para nos olhar ── Bora?

── Tô subindo! ── grita correndo na direção na casa.

Cruzo meus dedos com os de Filipe vendo sua aliança. O mesmo passa o nariz no meu e fecho os olhos apreciando o momento.

── Meus pombinhos. ── Isa diz e rimos.

── Menina tu tá branca de areia. ── Falo e ela sorrir sapeca ── Bora voltar a ficar preta. Pro banho! ── mando.

── Sim senhora! ── grita e sai correndo pela casa.

── Aí Deus, uma preta era demais. Aí vem a segunda... será que é o terceiro? ── toca na minha barriga.

── Será que nasce branco? ── pergunto confusa.

── Tem que nascer né, já sou chamado de corno de graça. ── bato na sua nuca e ele sai correndo da sacada ── Já pego o pijama?

── Sim. ── ele sai e caminho até o banheiro.

Vejo Isa debaixo do chuveiro molhando o cabelo. Ela não deixa Filipe dar banho na mesma por dizer que "meninos não podem ver o corpo das meninas" Filipe fica feliz com isso.

Mas acho que isso é uma coisa mais de mãe e filha.

Termino o banho da pequena depois de um tempo, lavei o cabelo dela que estava todo sujo de areia. Essa menina parece aquelas crianças que não tem pai nem mãe.

Gosta de ficar na rua.

Olho minha aliança animada, enfim casada.

MEU DEUS 200K
EU AMO VOCÊS ❤❤❤❤❤
❤❤❤❤

03.01