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── Eu só não quero ir lá. ── Raissa diz em um sussurro chorando.
Abraço seu corpo e beijo o topo de sua cabeça. A mesma me aperta mais.
Minha pequena tem pavor de prisão, quando era pequena e foi visitar o pai que estava preso. Foi alvo de racismo e assédio.
── Ele vai entender, Rai. Relaxa. ── a abraço.
Meu coração se quebra em pedacinhos quando vejo ela assim, chorando por algo que ela não tem culpa.
── Se fosse eu no lugar dele. Queria que ele me visitasse. ── resmunga ── Só que eu nunca contei isso a ele e o Thony pode criar paranoias e...
── Pelo amor de Deus, calma! ── falo alto ── Não vai e ponto.
── Mas to com saudade dele. ── resmunga e me encara.
── Quer que eu vá com você, amanhã? ── pergunto e ela morde os lábios.
── Faria isso por mim? ──pergunta.
── Faço de tudo por você. ── a mesma me abraça e a abraço também.
Filipe coloca vinho na taça e me entrega. Agradeço com um aceno e ele sorrir me beijando.
Bebo lentamente tendo seu olhar matador a cima de mim. Filipe se aproxima e fica no meio de minhas pernas, estou sentada e cima da janela da casa. Tem uma vista linda da favela.
Filipe beija meu pescoço e me arrepio, sorrir sentindo cócegas e ele me aperta mais quando jogo o corpo para trás.
── Tá louca, fia? ── pergunta bravo e me pega no colo me tirando da janela.
── Vai, surtado. ── ele me deixa em cima da mesa da cozinha e beija meu pescoço.
── Opa... ── murmura quando derruba vinho no meio de meus seios.
Sorrir maliciosamente para o mesmo e passo a língua nos lábios e ele acompanha o movimento com os olhos.
Seguro sua mão a apertando levemente, sem esperar mais nada. Enfio sua mão dentro do short e mordo os lábios.
O beijo lentamente, nossas bocas se mechem em uma sincronia inexplicável. Sua mão que estava na minha perna, foi até meu cabelo onde ele apertou com certa força.
Seu dedo gelado foi de encontro ao meu clitóris e parei o beijo para gemer.
Seus movimentos são lentos, mas ele está mechendo no ponto certo.
Escuto o zumbido de seu celular e bufo alto.
── Seu celular, amor. ── falo manhosamente enquanto ele não para com os movimentos.
── Que se foda. ── diz simples e enfia dois dedos de uma vez dentro de mim.
── Mais rápido. ── peço apertando seu ombro.
Ret faz oque eu peço e grito sentindo os pequenos espasmos. Abro minhas pernas ainda mais para ele ter mais acesso.
Os barulhos de seus dedos, já molhados. Em encontro com minha boceta são música para meus ouvidos
── Filho da puta! ── esbraveja e pega o celular bravo ── Fala porra!
É errado eu ficar ainda mais excitada com ele bravo?
As veias da testa aparecendo, seu rostinho todo estruturado para mostrar o quão bravo ele está.
O mesmo coloca o dedo sobre os lábios indicando o silêncio. Concordo lentamente e ele continua a meter os dedos em minha boceta.
Coloco a mão em minha boca para cobrir meus gemidos.
── Parça ce viu que horas são? To ocupado, porra. ── mete os dedos com força e cubro minha boca querendo gemer alto ── Foda-se porra! Foi roubar porque quis, ti fude.
E sem querer querendo. Eu solto um gemido, Filipe me encara sério e mordo os lábios.
O mesmo tira a mão do meio de minhas pernas e acerta minha bunda. Era pra doer?
Sorrir mordendo os lábios, Filipe me encara tão sério que chega do arrepiada.
── Já já tô aí, vou só fazer uns bagulho aqui em casa. ── bufo alto. Já tá me deixando de novo...
Filipe desliga a chamada e o encaro seria.
── Eu que tenho que tá puto com você, fica gemendo enquanto eu to falando com o mano, e se ele escuta você gemendo? ── começou o surto.
── Oque tem? ── pergunto e o mesmo me pega no colo indo em direção ao quarto.
Filipe me joga na cama e me deixa de barriga pra baixo no colchão. Sinto o short ir embora junto a minha calcinha.
── Só eu, posso escutar seus gemidos. ── fala lentamente e morde minha orelha levemente.
Um tapa é desferido na minha nadega direita e solto um gemido de dor sentindo a excitação correr pelo meu corpo.
── Oque você tá fazendo? ── pergunto.
── Eu tava mechendo no seu celular, esses dias, pra jogar é lógico. ── reviro os olhos e escuto sua risada ── "Por sua desobediência, você vai levar dez palmadas, e fazer a contagem". ── ele não mecheu no wattpad né?
── Filipe...
── Sh, calada. ── põe o dedo sobre meus lábios ── Eu podia te dar vinte. Mas vai ser só cinco, pro aquecimento.
── Preciso contar? ── pergunto o encarando por cima dos ombros.
── Deve. ── to toda arrepiada.
Filipe fica um tempo em silêncio e sinto sua mão passar em minha bunda fazendo um carinho.
── Um. ── digo mordendo os lábios pela dor do primeiro tapa. ── Dois. ── resmungo.
Três, quatro e cinco. Minha bunda tá latejando e sinto meu gozo se espalhar na minha boceta.
── Ta tão molhada. ── diz em um sussurro e passa o dedo em minha boceta ── Mas não posso agora, preta. ── beija meu pescoço e me vira me deixando de barriga pra cima ── Já chego, se eu for demorar eu aviso, bele?
Concordo com a cabeça e ele me beija. Abraço seu corpo ainda me sentindo mole pelo recém orgasmo.
── Vou te dar um banho antes. ── me pega no colo e tive que rir.
08.12
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Terça de Tarde
RomanceNão a nada que possa fazer, quando duas almas estão destinadas a ficarem juntas. Esse é o caso de Filipe e Mariana, o destino os uniu de forma "estranha", porém isso não modificou o sentimento que um tem pelo outro. ━━ Terça de Tarde, ela em cima...