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── Shampoo

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── Shampoo. ── falo pra Isa que tá banheira cor de rosa ela ── Fecha os zói. ── ela faz oque eu peço e passo o shampoo no cabelo cacheadinho dela.

Coisa linda de papai!

Lavei o cabelo dela, suave. Sem chorar nada, terminei o banho dela e corrir pro quarto com ela no colo.

── Cheguei! ── Mariana grita aparecendo ── Oi mamãe!

── Mãe! ── Isa grita animada e já ficou de pé na cama esperando minha preta.

Ela tira a mochila e coloca no chão, vem até a pretinha e abraça ela. Encaro as duas sentindo um bagulho fora do comum no peito.

É muitos sentimentos misturados, o amor que eu sinto por essas duas é inexplicável.

A Isa... seloko parça. A pretinha chegou pra melhorar minha vida, o sorriso dela é o meu.

── Que foi papai? ──Mari pergunta e agora percebo que as duas tão me olhando.

── Admirando minhas duas raridades. ── falo e Mari sorrir me dando um selinho ── Vida, vou ter que sair. ── aviso e ela deita a Isa na cama, começando a trocar ela.

── Aonde você vai? ── pergunta.

── Vou levar uns papel pro advogado. ── toco na sua perna enquanto me sento na cama ── Suave?

── Mais que suave. ── aperto o nariz da Isa que só sabe rir.

── To com agonia por ele, se loko. Imagino como deve ser lá. ── minha preta me encara e estendo o vestido que tinha separado pra Isa.

── Se um dia você for preso, sabe que não vou te visitar, né? ── agora cruzo os braços puto.

── Por que?

── Tenho cara de quem vai ir na prisão pra ver macho? Me poupe. ── revira os olhos e termina de arrumar a Isa.

── Eu não sou qualquer macho não, fia. ── falo a acompanhando com o olhar, já que ela foi na prateleira pegar os creme da Isa ── Sou o pai da sua filha, seu tio e ainda por cima seu homem.

── Você pode ser o padre, mas eu não vou ir te visitar. ── fala e se senta na cama colocando a Isa na sua frente.

── Para com isso, Mariana. Tô de brincadeira contigo não. ── falo puto e pego o boné vermelho colocando na cabeça.

── Olha bem pra minha cara e vê se tu acha que eu to brincando? ── olho pra ela que me encara com deboche.

── Se fosse o Victor tu ia ver, né? ── pego o beck que tá no bolso da calça e apenas verifico se tá ajeitadinho.

── Começou com o papo escroto, Filipe? ── me encara enquanto faz cachinho por cachinho no cabelo da Isa, a pretinha tá alheia de tudo mordendo a chupeta ── Filipe, vaza. Não vou discutir com você na frente da Isa. ── respiro fundo.

Terça de Tarde Onde histórias criam vida. Descubra agora