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── A coisa linda de pai! ── grito com a pretinha que rir

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── A coisa linda de pai! ── grito com a pretinha que rir.

Pego ela no colo, e caminho pelo cômodo com minha joia rara. Beijo sua bochecha e ando até onde Kaiçara está.

── Já contou pra ele? ── aponto com a cabeça pra Djonga.

── Ainda não... ── murmura e morde os lábios ── Do jeito que ele é, vai querer me mandar pro RJ e fazer o meu filho de herdeiro. ── ela me analisa e Isa estica os braços pra ela que logo a pega ── Eu não quero deixar vocês.

── Aí é foda. ── coço a testa com a mão.

── Bichaaaaa! ── escuto o grito afeminado.

Isa quando vê o Caio já saiu do colo de Kaiçara e correu até ele. Meu coração para quando vejo a preta toda linda em uma calça rosa e um top da mesma cor.

Abro a boca chocado com sua beleza, a mesma desce as escadas de casa belíssima. Parece uma modelo.

── Puta que pariu! ── falo alto e já sinto meu pau duro.

── Aí que nojo! ── Kaiçara exclama rindo ── Credo Filipe! Que horror. ── começa a gargalhar e me sento ao seu lado colocando a almofada na exuberância.

── Ela tá muito gata, velho. ── passo a mão na cara desacreditado.

A preta vem até mim toda gostosa, desfilando. Se senta no meu colo me dando um beijão.

── Tu tá muito linda, preta. ─ falo e ela sorrir.

── Você também tá um gato. ── pisca e me beija de novo.

Cantamos parabéns pras duas pretas. Primeiro pedaço foi pra mim né! Pai do ano pô.

Deu meia noite e foi solta de fogos, aqueles que não faz barulho pois tenho dó dos cachorro.

Agora tô aqui, na varanda com a preta. Ela encara o céu azul fixamente.

── Oque aconteceu, amor? ── pergunto e ela me olha com os olhos rasos de água ── Preta...

── Se eu terminasse com você... tu deixaria eu ir embora? ── pergunta já chorando.

Me pegou.

── Você tá pensando em terminar? ── sinto a dor no peito na hora.

── Sim ou não, Filipe? ── molho os lábios.

── Você feliz é eu feliz pô. ── murmuro ── Se tu quiser acabar com tudo e...

── Eu só quero que você controle teu ciúmes. ── diz ríspida ── Eu não aguento mais os pesadelos, Filipe. Eu sonho todo maldito dia com o garoto que você matou por simplesmente me beijar. Sendo que eu nem tava com você. ── respiro fundo lembrando da cena daquele filho da puta beijando minha mulher...

── Então eu te peço desculpas. ── falo sincero ── Desculpa preta, só mato se o cara fizer algo extremo agora. ── ela molha os lábios.

── Tá certo. ── limpa a lágrima ── Segura essa sua obsessão, por favor.

── Prometo, nega. ── beijo sua testa e ela sorrir se encolhendo em meu corpo e a abraço firmemente ─ Nada vai nos separar, a não ser que um dia você me deixe.

Mariana nega com a cabeça e faz um biquinho nos lábios, a Isa faz um idêntico.

── Quero meu tetê. ── passo a mão na sua regatinha, já que ela está de pijama.

── Vem neném. ── se senta ficando um pouco mais alta que eu. Abaixo sua regata e sinto a coberta ao nosso redor.

Pego Mariana no colo e a deito no pequeno sofá que tem aqui, me deito em cima dela não deixando seus seios por nenhum segundo.

Mariana acaricia meu cabelo e fecho os olhos levemente.

3 Anos depois

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3 Anos depois.

── Porra mano, tô mó feliz por ti, preta. ── falo vendo a muié toda gostosa na beca.

Formatura dela, finalmente pediatra!

── Obrigado, meu amor. ── me beija.

── Pabens mãe! ── Isa grita aparecendo.

Pitchuca tá com cinco anos já, mais malandra que ela só a mãe dela. Pego a pequena no colo e fico do lado a preta vendo um monte de gente.

Caio aparece e os dois se abraça, mó lambuzada da porra.

Vou mandar o papo, nossa conversa de anos atrás me fez pensar melhor. Só de imaginar eu ficando sem a preta por causa do meu ciumes louco... peito chega aperta.

Fomo pra casa, Kaiçara tá aqui em SP, a minha sobrinha tá com dois anos e é muito linda. Puxou o tio né.

Por mais que eu quisesse, minha mãe não deixou nois sair de casa, ainda tamo aqui na casa da véia.

── Tio, ipe. ── a pitchuca fala e pego ela no colo.

── Fala branquinha. ── ela me abraça.

Mariana desce as escadas já de pijama com a Isa na cola. Jantamos na mó paz.

── Tô pensando em ir pro postinho daqui. ── Mari diz enquanto mamo no seu seio.

Não sei se já falei, mas o gosto do leite é muito bom, vei! Quentinho e é docinho.

── Tá precisando de uma médica boa mesmo. ── murmuro e ela rir.

Estão sentindo esse cheirinho de fim?

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Estão sentindo esse cheirinho de fim?

20.12

Terça de Tarde Onde histórias criam vida. Descubra agora