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── Aí, tô tão feliz. Sabe? ── falo com o loiro que está se analisando no espelho ── Tô falando com você! ── grito e ele me olha.
── Fala, meu amor. ── vem até mim e beija meu cangote ── Por que tu tá feliz, preta?
── Porque minha mãe tá feliz. ── deixo uma bitoquinha em seus lábios ── Ela passou tanto tempo procurando o cara certo...
Hoje é o dia do casamento da minha mãe, finalmente né. Demoraram demais.
── E o nosso? ── Filipe pergunta.
── Nosso oque?
── Nosso casamento pô. ── se senta do meu lado e o encaro.
── Simples. ── falamos ao mesmo tempo.
── Uma praia, talvez... ── proponho.
── Só nossa família. ── faz um biquinho.
── Gostei... ── sorrir levemente e o beijo.
── Some! ── escuto o grito e vejo minha mãe vestida de noiva entrar no cômodo.
── Que isso... ── Filipe murmura.
── Conversa entre mãe e a filha maior de idade que já se casou. ── Filipe me abraça com força quase me esmagando.
── Deixa eu escutar pô, espalho pra ninguém. ── Filipe murmura e gargalho.
── Você vai mamar e não falar porra nenhuma.
O puxo pelos braços e me deito no pequeno sofá, Filipe se deita acima de mim e abaixa as alças e o vestido lhe dando vislumbre dos meus seios.
O mesmo abocanha o direito com fome e sorrir levemente acariciando seus cabelos.
── Então...
── Acha que estou fazendo o certo? ── me questiona.
── Você o ama, ele te ama... acho que sim.
── Mas ele não é um traficante de nada igual o Filipe. ── meu noivo ia reclamar, mas eu o apertei mais sobre meus seios ── Ele é o dono da porra toda.
── Isso não fez ele ser diferente com você. ── toco no rosto de Filipe que está com os olhos fechados ── Eu acho que você está fazendo a coisa certa, e se não tiver... pelo menos você tentou. ── ela morde os lábios ansiosa ── Relaxa... vai tudo dar certo.
Rebolo minha raba junto com minha mãe enquanto o pancadão rola a solta.
Dona Maria Kaiçara está casada meus amigos.
── Cansou? ── Filipe pergunta quando me aproximo do mesmo com a respiração desregulada.
── Muito. ── deito a cabeça em seu ombro ── Quero ir pra casa, tirar esse salto e...
── Transar comigo a noite toda. ── termina a frase me fazendo rir ── Tu tá uma perdição pô, da não.
── Vou só falar com minha mãe.
Me levanto e explico todo o role pra minha mãe, não em detalhes é lógico. Minha vó também quis ir. Aproveitamos e levamos a Helena.
Errei, Maria Helena.
Eu tentei tirar o maria... mas se Kaiçara diz uma coisa, quem sou eu pra discordar.
Levamos minha vó pra casa, mas ela quis deixar as duas pequenas com ela já que avisamos que não íamos ir pra casa.
── Leite condensado? ── pergunto mostro um sorriso safado a Filipe.
── Não gostou? ── pergunta confuso.
── Gostei. ── respondo prontamente.
Filipe passa o leite condensado em minha perna e lambe em seguida. Um arrepio corre por meu corpo e solto um gemido baixo.
Ele está apenas com uma cueca box branca que marca muito bem seu pau que está duro igual uma rocha.
O loiro despeja o doce em meus seios, segundos depois ele passa a língua por cima do direito, pra em seguida dar uma chupada forte no bico, sinto o leite sair e mordo os lábios.
── Não aguento mais essa brincadeira. ── desceu por completo e em seguida deu uma chupada tão forte na minha boceta que eu fui pro céu e voltei.
── A-amor. ── gaguejo e Filipe apenas continua com as chupadas brutas.
Seu dedo vai em direção ao mei clitóris onde ele meche freneticamente. Seus dedos gelados triscam da forma certa fazendo minhas pernas tremerem.
── Quero você, agora! ── o puxo pelos ombros.
Beijo sua boca e em seguida sinto seu pau me penetrar, me afasto para gemer e jogo a cabeça pra trás.
── Tu é muito gostosa, preta. ── sussurra no meu ouvido e me arrepio ── Puta que pariu!
Estoca fortemente, o barulho de nossos corpos se colidindo é música para meus ouvidos.
Sua mão descer ao meu clitóris onde ele faz uma carícia leve, mordo seus lábios sentindo o sangue em seguida.
Sou deixada de quatro na cama e em seguida Filipe me penetra novamente com a mesma intensidade.
Aperto o lençol com força sentindo as fisgadas gostosas que me veem. Minhas pernas tremem e já sei que estou perto.
── Pode vim, preta. ── diz e estoca ainda mais rapido.
Sinto meu orgasmo vir e apenas me desmancho, continuo firme na posição para Filipe conseguir gozar.
Minutos depois sinto seu gozo me preencher. Certo, transar sem camisinha é muito melhor.
O mesmo se deita ao meu lado com a respiração desgovernada. Deixa um tapa na minha bunda e mordo os lábios.
── Cansou? ── pergunto.
── Tu não? ── pergunta ── Intervalo de três minutos, preta.
── Tá velho em. ── falo e ele me olha perplexo.
── Agora tu tá fudida! ── se levanta na mesma hora.
23.12
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Terça de Tarde
RomanceNão a nada que possa fazer, quando duas almas estão destinadas a ficarem juntas. Esse é o caso de Filipe e Mariana, o destino os uniu de forma "estranha", porém isso não modificou o sentimento que um tem pelo outro. ━━ Terça de Tarde, ela em cima...