𝐀𝐟𝐫𝐨𝐝𝐢𝐭𝐞 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

𝕍𝕀

𝓝aquela manhã Flora, Lethe e Luna despertaram ainda mais cedo, e arrumaram as minhas malas com os ombros pesados, de uma inquietação que eu não conseguia compreender direito, e que nem tive tempo.

No momento em que eu estava arrumando pessoalmente os tecidos que levaria para Rubi, esperando ter tempo de fazer vestidos para o verão do palácio vermelho, Jungkook entrou no meu quarto, poupando palavras e apenas me puxando para o seu.

E antes que eu desse conta, estava nua em suas mãos.

Mãos essas que rasgaram meu vestido, que dedilharam meu corpo, que passaram para dentro de mim, que me tocaram e despojaram de cada centímetro da minha pele.

Meu pescoço foi levado para trás, com um puxão leve em meus cabelos, Jungkook levou sua boca, seus dentes e sua língua até a pele exposta, e chupou, mordeu, lambeu, fez o que queria.

Em cima do seu colo, o sinto penetrar-me em cada nova sentada que dou.

As mãos em minha cintura me apertam, abdicam meu corpo com seu palmo, que me sustenta em meus movimentos.

Meu corpo preenche-se com o prazer infame, de algo, que eu não tinha ideia de até aonde iria.

- Por que você... Sempre me contraria assim...? – em meio a suspiros ofegantes, a voz de Jungkook corta os próprios gemidos, enquanto esforça-se a perguntar.

- Por que eu deveria não contrariar...? – respondo no mesmo ritmo, apertando os fios de sua nuca quando ele serra os dentes em meu ombro.

- Você... Não pretende dormir com aquele homem... Pretende...? – uma estocada mais forte faz-me gemer mais alto e agarrar com mais força os ombros de Jungkook, que beija meu maxilar.

O êxtase prendeu as minhas linhas de lucidez, Jungkook segurou meu corpo com as duas mãos, e agora era ele quem ditava os movimentos, copiosamente prazerosos.

- Ele me parece especialmente interessante. – arfei ao final da frase.

Jungkook levantou-me de seu colo, deitando-me na cama no segundo seguinte. Senti meu corpo relaxar no colchão, enquanto o vi segurar minhas pernas e abri-las para ele, na medida em que empurra o membro latejante para dentro de mim.

Jungkook beija a minha panturrilha levantada, depois deixa minhas pernas deslizarem para baixo, erguendo-se por cima de mim, agora com movimentos mais calmos, porém ainda instigantes.

Segurei sua nuca, quando ele enterrou a cabeça em meu pescoço, brincando com sua boca em toda a região, até chegar a minha orelha, onde mordeu o lóbulo descaradamente, antes de sussurrar:

- Você é terrível Selena... – meu corpo vibrou, tremeu na cama quando os movimentos se aceleram e aceleram. – Mas fodidamente gostosa...

A combustão tomou-me, meu corpo inteiro colidiu com o prazer incessante, e então eu cheguei ao limite do que aguentava. Jungkook logo em seguida.

Mas mesmo após desencaixar nossos corpos, o imperador continuou com o corpo robusto por cima do meu, olhando-me com calma, como se pudesse me memorizar.

Com o cabelo estirado na cama, a respiração desregulada e o corpo formigando, eu apenas o fitei de volta, esperando entender o que seus olhos me diziam.

Mas mesmo para mim, Jungkook ainda parecia o abismo do desconhecido.

- Até quando... Você vai permanecer fiel a mim? – os respingos de suor dedilharam sua testa, com o cabelo negro molhado, os olhos serrados e intensos, me encarando como uma gentil corsa selvagem, mas que se controlou na presença do voraz leão.