𝐀𝐟𝐫𝐨𝐝𝐢𝐭𝐞 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

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𝒜queles três dias passaram tão rápido que eu mal pude raciocinar.

Não importasse o quão falso certos comportamentos foram apenas para encher a cabeça das pessoas da nossa pose de casal perfeito ou o quanto era estranho alguns deles serem genuínos, aqueles três dias foram uma enxurrada de coisas.

Primeiro, não houve apenas um deles que eu não ganhei presentes de Taehyung, nada jamais se adequaria ao ateliê montado com tanta perfeição, mas fui banhada de vários presentes.

Um dos que mais me atraiu me foi entregado ontem, uma bonita e polida adaga de Rubi. Vermelha e completamente cravejada, de acordo com Taehyung ele havia pedido para que estudassem as medidas da minha mão para que o punhal fosse do tamanho perfeito.

Testaria sua eficiência a tacando contra Dylan depois.

Dependendo do nível do infarto que eu o causar saberei se é boa.

Não saímos do palácio por motivos óbvios, o certo poder descontrolado dele, mas não fomos interrompidos por ninguém.

Pelo o que eu entendi foi uma ordem direta de Taehyung, para que mesmo se nos vissem passeando por aí, que não dirigissem a palavra.

Jogamos muito jogos e eu comi muitas coisas diferentes, até chegamos a tentar fazer um bolo de tâmaras, mas os resultados não foram tão bons.

E não teve um dia sequer em que eu não estive embrulhada em suas mãos, embrulhada nua em suas mãos.

Fiquei com Taehyung em tantos lugares diferentes que seria difícil de listar.

" - Transa domiciliar gatinha, quanto mais cômodos melhor, te ajuda a se apegar a casa". - Ele jogou uma dessas desculpas certa vez.

A parte engraçada é que ainda não havíamos dormido em nosso quarto realmente. No final da noite sempre acabávamos juntos em algum lugar especial que ele preparava para o jantar - a estufa foi minha surpresa favorita inclusive - que "coincidentemente" - entre milhares de aspas - sempre tinha um sofá ou até um colchão acoplado. E antes que eu me desse conta acordava já contra ele, nua e marcada por seus toques, e claro, sua bandeja de frutas frescas.

Eu nunca consegui acordar mais cedo que ele, mas sempre acordava com ele comentando sobre "a visão".

Independente de qualquer prol e contra eu havia, de algum jeito, aproveitado tudo isso - principalmente quando eu acabei com ele jogando dama.

Mas a questão é que hoje toda essa paz incubada acaba.

O primeiro sinal disso foi que quando acordei ele não estava ao meu lado, me fitando com seu olhar pretensioso e uma bandeja de frutas frescas.

E de alguma maneira eu estava em nosso quarto, deitada em nossa cama, mesmo que tenhamos dormido juntos em uma estrutra especial que ele montou no jardim.

De algum jeito eu me apressei para levantar, pedindo para que as serviçais preparassem um bom banho para mim, aproveitei para receber uma massagem de uma delas, tentando me livrar um pouco das dores que as noites com Taehyung me trouxeram.

Passei os três últimos dias vestida em vestidos, vestidos fáceis de tirar e de tecidos leves, por motivos bem óbvios.

Mas agora que a rotina voltaria a se instalar me preparei com uma balça clara e confortável, e uma blusa de tule com gola alta e mangas longas preta, perfeita para esconder as recentes marcas de Taehyung da noite passada.

Prendi meu cabelo e coloquei uma bota de cano médio, perfeita para o treinamento que estava planejando.

Eu estava muito acomodada, extremamente acomodada. Precisava voltar a fortalecer meu corpo e me tornar imbatível, as coisas iriam esquentar em Afrodite e eu deveria estar pronta para isso.