Joana Flores é uma mãe solteira que aceita trabalhar em um dos pubs mais badalados da cidade para criar a filha, mas sua vida muda quando ela cruza com Gael Cartier, um milionário frio e caprichoso que confunde Joana com uma garota de programa. Ele...
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- JOANA FLORES -
Era o meu primeiro dia de trabalho no Pub mais badalado da cidade. Consegui uma entrevista de emprego através da minha amiga Margaret, que trabalhava lá, há alguns anos. Na entrevista fui avaliada da cabeça aos pés pelo proprietário do imóvel, que depois de abaixar a cabeça e me olhar com desdém por cima dos óculos, disse:
— Nada mal.
Depois de ser aprovada, recebi meu uniforme que era muito parecido com uma fantasia erótica barata que compramos em uma sexyshop de bairro.
Era humilhante saber, que eu teria de expor meu corpo daquela forma, e servir bebidas em um lugar onde basicamente só frequentavam homens imorais e degenerados da sociedade. Mas o desespero por dinheiro era maior que qualquer humilhação que eu poderia sofrer, então preferi enfrentar aquela dura realidade.
Também estava cansada de ter que dividir um apartamento com Margaret e seus muitos namorados O plano era simples, eu só precisava de algum dinheiro para conseguir alugar um cantinho e ter um pouco de mais de conforto. Depois da última demissão, passei longos meses à procura de emprego, e não havia encontrado nada, e no meu mundo... no mundo de Joana Flores, havia muitos motivos importantes para que eu pudesse escolher onde trabalhar e aquela era a minha melhor e única opção no momento.
— Boa noite! — Disse ao passar pelas portas do Pub e dar de cara com Jefferson, meu mais novo chefe.
— Boa noite — ele me avaliou de cima à baixo. — Onde está seu uniforme gracinha?
— Na mochila! — respondi ao perceber seu olhar indiferente para minhas calças jeans desbotadas e meu casaco largo com a costura desfeita embaixo do braço.
A minha vida era realmente muito degradante, principalmente minhas roupas, pois todo dinheiro que recebia em meu antigo trabalho como auxiliar de escritório, servia para bancar o aluguel que eu dividia com minha amiga Margaret e com as despesas da minha filhinha. Com isso, já pode se imaginar que não sobrava para roupas novas ou mimos femininos.
O salário era pouco, mas minha amiga me disse que as gorjetas eram boas, e por aquele motivo ela conseguia bancar suas bolsas e roupas de grife. Ela também me disse que se eu fosse esperta faria alguns trabalhos extras após o expediente; o que me trariam grandes lucros. Sinceramente, eu queria imaginar que aqueles trabalhos extras, fossem lavar copos.
