Joana Flores é uma mãe solteira que aceita trabalhar em um dos pubs mais badalados da cidade para criar a filha, mas sua vida muda quando ela cruza com Gael Cartier, um milionário frio e caprichoso que confunde Joana com uma garota de programa. Ele...
Gael colou seus lábios nos meus, tocou a minha cintura com desejo e terminou de deslizar meu vestido de dormir, pelas minhas pernas. Seus lábios experientes percorrem sobre a pele do meu pescoço enquanto suas mãos alisavam o dorso das minhas costas seminuas.
Embriagada pelos seus toques e seus beijos urgentes, me inclinei deixando meu corpo se render aos poucos, caindo sobre sua enorme cama.
Gael se deitou sobre meu corpo e me beijou vorazmente, até me tirar todo fôlego. Deixei escapar um gemido abafado quando senti suas mãos abrirem as pregas do meu sutiã. Ele o arrancou, o jogou para longe e se deliciou com meus seios.
Arranhei suas costas nuas sentindo meu corpo queimar e arder com suas carícias. Sua boca subiu devorando a minha pele. Ele mordiscou meu lóbulo e sussurrou no pé do meu ouvido:
— Eu te amo tanto, Joana.
Senti todo meu corpo arrepiar com o calor dos seus lábios em contato com a minha pele.
— Também te amo, Gael...
Depois do jantar, momento em que todos já haviam se acomodado, resolvi fazer uma surpresa para Gael, e visitei o quarto do meu futuro marido; usando apenas uma camisola curta de seda vermelha e lingeries adultas. Ele gostou da surpresa, pois antes mesmo que eu pudesse dizer algo, suas mãos me puxaram para dentro do quarto e ele fechou a porta. Nos envolvemos em um beijo longo e gostoso, até acabar nus na cama de seu quarto.
Depois de fazer amor, ficamos deitados lado a lado, trocando olhares e carícias. Nunca pensei que estar nos braços do homem a quem eu amava fosse tão bom.
Ele acariciou meu rosto com carinho e sorriu como se estivesse diante da sua maior realização.
— O jantar foi ótimo — falou quebrando o silêncio.
— Sim, já estava tão na cara que ninguém ficou surpreso.
Ele riu.
— Me olhando com essa cara de apaixonada...
Sorri e dei uma tapa leve em seu braço.
— Pelo que sei quem ficava me lançando olhares furtivos era você.
— Joana, minha querida Joana. — Ele puxou meu queixo em sua direção. — O que é bonito é para se ver.
Sorri e me aninhei em seus braços.
— Bobo!
Ficamos em silêncio por mais um tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Foi quando uma questão passou pela minha cabeça, fazendo meu sorriso sair do rosto. Já estava na hora de falar sobre o assunto que estava me deixando preocupada.
— O que vamos fazer com Edgar? Caso ele tente se aproximar da minha filha? — Questionei.
Gael suspirou incomodado.
— Eu já tomei providências...
Levantei a cabeça de seu peito e busquei seus olhos no meio da escuridão do quarto.
— O que você fez?
— Nada demais eu...
— Gael — o cortei. — Esse é um assunto que diz respeito a mim também, você não pode fazer tanto mistério.
Ele ficou em silêncio. Em meio ao breu do quarto, eu pude imaginar seu olhar profundo e seu semblante duro.
— Eu o procurei hoje — confessou.
— O quê?
— Sim. Eu fui até a casa dele. Eu precisava saber o que ele estava tramando e...
— O que ele disse? — Gael fez um silêncio torturante. — Gael, por favor, me diga?
— Ele quer conhecer a Isabel pessoalmente.
Senti todo meu corpo estremecer.
— E o que você disse?
— Eu não posso tomar decisões sem que você esteja junto. Eu só falei que iria conversar com você antes. Ele disse que se não conseguir o que quer vai entrar na justiça pedindo a guarda da menina.
— Mas isso é um absurdo! Ele não tem nenhum direito! — Me desprendi de seus braços e me sentei na cama abraçando minhas pernas sentindo como se meu conto de fadas estivesse se tornando novamente em um dos contos de terror dos irmãos Grimm. — Eu não vou deixar aquele maldito estuprador se aproximar da minha filha! — Esbravejei.
Gael se sentou na cama e me abraçou pelas costas.
— Fica tranquila meu amor — beijou meu ombro —, eu não vou deixar com que nada de mal aconteça a vocês.
Descansei a cabeça em seu peito pensando em como a minha vida era uma montanha-russa de acontecimentos. Uma hora boas notícias e outras tragédias, eu só queria ter paz!
Enfiei a cabeça entre o pescoço e o ombro de Gael e falei em tom choroso:
— Por favor, promete para mim que não vai deixar com que nada de mal nos aconteça?
Ele alisou meus ombros suavemente.
— Eu prometo. Eu juro, nada de mal vai acontecer a vocês.
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