- Capítulo 30 -

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-GAEL CARTIER-

Depois de jogar meio vidro do óleo na minha cara, Joana correu para o outro lado do quarto feito uma menina assustada e gritou:

— Não me toque assim nunca mais, seu cafajeste!

O quê? Como assim, ela que veio até a mim e ficou me provocando e agora age como seu fosse o abusador? Que mulher maluca!

Era fato: Joana estava acabando comigo. Ela seria à minha perdição.

— Você é uma maluca! — apontei para a porta onde ela se retirava. — Veio aqui só para me tentar e depois fazer esse papel de vítima irritante!

— E você tentando se aproveitar da minha fraqueza, seu cafajeste.

— Você parece um animal selvagem, e não uma mulher! — Me controlei para não a pressionar contra a parede e só deixá-la sair depois de saciar todos os meus desejos proibidos.

— A culpa é sua, por me manter sua refém!

— Quer saber de uma coisa? Você não vai embora tão cedo! — Esbravejei furioso.

— Mas é claro que vou! Amanhã mesmo vou procurar emprego, assim eu nunca mais vou precisar olhar para sua cara! — ela retrucou.

— Ninguém vai querer contratar uma mulher com modos selvagens como os seus, sua primata! E você beija mal!

Mentira, eu quase enlouqueci quando toquei seus lábios quentes e macios, ela tinha um beijo fogoso, delicioso, cheio de sabor que me deixou louco.

Ela se calou com a última frase enquanto nos encarávamos por longos segundos.

— Quer saber de uma coisa, Gael? E, você é ruim de cama, não senti nada quando você me tocou! Vá pro inferno, seu imbecil! — ouvi seu esbravejar, seguido de o som da porta bater com força.

Quando ela sumiu da minha vista, me senti indignado com sua atitude tão infantil, se Joana queria me testar, ele havia conseguido. Havia extrapolado todos os limites da minha paciência.

Limpei o óleo do rosto, peguei meu celular de cima da cama e liguei para Armando. Já era tarde da noite com toda certeza ele já estava dormindo. Me senti péssimo por acordá-lo, mas aquela situação não podia esperar.

— Pois não senhor, em que posso ajudar? — A voz sonolenta falou do outro lado da linha.

— Quero que se certifique que Joana nunca encontre um emprego, me entendeu?

— Vai mantê-la aí por mais tempo, senhor?

— Sim. Também quero que amanhã você me envie algumas companhias, depois das dez.

— Quantas, senhor?

— Três! Eu vou dar uma lição em Joana.

Quem ela pensava que era para dizer que eu era ruim de cama?

Desliguei o celular e o joguei na cama, decidido de que Joana me pagaria por me ter feito de bobo. Logo quando eu estava pensando em deixá-la ir embora, mas se ela pensava que eu iria ceder aos seus maus modos... ela estava muito enganada.

Joana era um capricho que estava me fazendo pagar caro. Mas eu pagaria o preço que fosse necessário para tê-la em meus braços.

 Mas eu pagaria o preço que fosse necessário para tê-la em meus braços

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