- Capítulo 13 -

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- GAEL CARTIER -

Eu queria estar em casa para receber Joana e a filha, mas tive uma reunião de última hora devido a um acidente em uma de minhas fábricas. Me parece que meus funcionários foram irresponsáveis e não cuidaram do condutor de energia para as máquinas, e uma descarga de energia fez com que eu perdesse alguns dólares em maquinário.

Passei quase o dia inteiro sentado no escritório resolvendo assuntos importantes, enquanto a ansiedade me consumia. Eu queria muito ir para casa e ter com Joana, eu sei que estaria correndo risco de vida com ela, pois, ela me odiava e poderia tentar algo contra mim para se vingar.

Não sei porque motivo aquela mulher mexia tanto comigo.

Eram sete e dez da noite, e eu estava cansado e ansioso para chegar logo em casa. Tudo o que eu queria era tomar um banho quente, comer alguma coisa gostosa que Luzia certamente havia preparado e também poder olhar aquela cara de ódio de Joana na hora do Jantar.

Aquela mulher me acendia, me deixava animado e ansioso.

Eu só esperava que Cristina tivesse feito conforme pedi, pois além de quartos e roupas confortáveis, Joana deveria ser levada ao salão para fazer as unhas cabelos, depilação, essas coisas que as mulheres fazem para ficar mais bonitas.

Embora que seria torturante ver uma mulher tão bonita andando pela casa sem poder dar um beijinho sequer.

Estacionei o carro na garagem, e assim que passei pelas portas da casa, dei de cara com a pequena Isabel que correu em minha direção exclamando:

— Príncipe!

— Olá princesa! — Disse ao acariciar seu cabelo.

Corri os olhos sobre a minha sala e não vi Joana, então caminhei até a cozinha, e lá só estava Luz e Cristina fofocando. E, quando tomei o caminho para subir para o quarto, Joana se aproximou com a filha no colo me olhando como se estivesse diante do bicho papão.

— Não vai dizer boa noite?

— Não! Se minha filha não estivesse aqui, eu lhe desejaria um boa noite a altura do seu caráter — resmungou.

Ri daquela frase ácida.

Embora ela estivesse com aquele humor terrível, ela estava linda, pois seus cabelos estavam soltos cobrindo os ombros, ela usava uma maquiagem leve, que deu brilho em seus olhos, seus lábios estavam vivos e brilhantes.

Embora Cristina tivesse comprado as melhores roupas, Joana usava apenas uma calça Jeans básica e um casaco preto justo, onde eu pude ver o quanto seus seios eram avantajados.

— Jantar dentro de quarenta minutos, eu só vou tomar um banho e vestir algo confortável.

— Tudo bem — respondeu entre os dentes.

Joana cheirava medo. Será que eu era tão feio assim?

Eu não entendia a cabeça de Joana, qualquer mulher gostaria de estar em seu lugar, mas, ao invés de desfrutar a mordomia em que eu a proporcionei, ela apenas agia como se estivesse infeliz.

Aquela mulher era realmente muito diferente das mulheres com quem eu tinha o costume de me relacionar.

Aquela mulher era realmente muito diferente das mulheres com quem eu tinha o costume de me relacionar

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