- Capítulo 22 -

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- GAEL CARTIER -

Sentados à mesa, Joana não me encarava, ela apenas conferia se a filha estava comendo com modos, e depois olhava para seu prato. Se não fosse Luz que tivesse feito o almoço, eu teria desconfiado que Joana realmente queria me matar envenenado.

A comida estava deliciosa, mas o clima tenso tomou conta da casa; Cristina, Luz, o motorista, e Joana estavam completamente tensos.

— Tá legal, o que está acontecendo? — Deixei os talheres em cima da mesa e encarei Cristina que estava em pé um pouco mais distante de nós.

— Não é nada senhor.

— Luz? — Perguntei a mulher que vinha da cozinha com um a tigela de salada de palmitos nas mãos. Ela me olhou e negou com a cabeça, deixou a salada na mesa e se retirou para a cozinha com a cabeça baixa.

Olhei para Joana que permanecia olhando fixamente para seu prato e a interroguei.

— Joana?

E, quando enfim ela levantou o queixo e me encarou, balbuciou deixando os talheres no prato como eu havia feito.

— Eu sinto muito, eu não sabia de nada. Eu só queria me vingar de você, por isso mexi lá, e o caminhão de lixo levou tudo, absolutamente tudo... Eu até pensei em correr atrás dele e pedir para devolver, mas eles já estavam longe.

— Do que você está falando, Joana?

Ela se calou, se levantou da mesa e esticou a sua pequena mão para que eu pudesse acompanhá-la. Arrastei a cadeira para trás, sem tirar os olhos de suas mãos estiradas em minha direção e a segurei, percebi que estavam suadas e trêmulas.

Deixamos a mesa e ela me conduziu até o...

O jardim da maldita Jasmine.

O jardim da maldita Jasmine

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