- Capítulo 45 -

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- GAEL CARTIER -

Enquanto caminhávamos em direção a cama, as mãos de Joana desabotoavam minha camisa social, e eu procurava algum meio de arrancar aquele vestido que ela usava. A cada passo que dávamos uma peça de roupa caía ao chão e quando finalmente nos deitamos na cama, estávamos completamente nus.

O corpo de Joana era exatamente como imaginei; magro, com curvas delicadas e seios avantajados. Seus pelos pubianos eram ralos da cor dos seus cabelos, da forma como imaginei.

— Você tem certeza? — perguntei enquanto me deitava delicadamente sobre seu corpo desprovido de roupas. — Não quero que pareça que estou me aproveitando de sua fragilidade.

Ela sorriu de forma terna, já não parecia mais amedrontada ou fragilizada. O que eu tinha diante de mim era uma Joana cheia de desejos.

Suas mãos acariciaram minha barba e deslizaram lentamente pelos meus ombros. Ela avaliou meus músculos e me olhou nos olhos, por longos segundos.

— Tem certeza, de que é isso que você precisa? Ainda dá tempo de desistir.

Seus olhos castanhos acederam-se, sua pupila dilatada me dizia que ela queria continuar, e bastava um movimento para que eu a fizesse minha.

— Gael... — Ouvi um sussurro fraco. — Antes de tudo eu quero que você saiba que... esse sentimento é reciproco.

Franzi a testa sem entender.

— Me explique isso.

— Eu... eu, também me apaixonei por você!

Sorri bobo ao escutar aquilo.

Voltei a beijar seu corpo com suavidade me deleitando e aproveitando cada segundo daquele momento...

***

- JOANA FLORES -

Ele me beijou com desejo, vontade, excitação e necessidade. Nossas línguas lutavam dentro de nossas bocas e todo seu corpo dava sinais de que ele queria ir além. Contudo, ele se mantinha sóbrio, se limitava, mantendo o controle do nosso contato.

Depois de minutos sentindo seus lábios nos meus, e suas mãos me tocarem nos lugares mais sensíveis — me causando reações nervosas que se espalhavam por todo meu corpo em forma de arrepio, nossos corpos uniram-se em um mesmo ritmo, libertando os anseios presos no nosso ser; havia ali uma mistura de murmúrios e entrega.

— Não vai embora, Joana, fica comigo? — Ele sussurrou em meu ouvido.

Sorri emocionada.

— Eu fico Gael... — Eu já não podia mais resistir. — Eu fico...

— Eu te amo Joana. — Sussurrou no meu ouvido.

E novamente ele me beijou até tirar o meu fôlego.

— Gael? — Gemi seu nome.

Ele me olhou por alguns instantes.

— É que eu sou meio inexperiente nesse assunto.

Ele sorriu lindamente e me beijou na testa.

— Fica tranquila, eu vou ser cuidadoso.

E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, senti seu membro invadir a minha abertura, preenchendo cada espaço dentro de mim. Arfei fechando os olhos com força, pela dor do primeiro contato. Molhei os lábios me concentrando em respirar, Gael tinha o corpo grande, e tudo nele parecia bruto, porém ele tentava ser delicado. Inclinei a cabeça para trás quando senti seu membro grande ganhando espaço dentro de mim com leves estocadas, de uma forma carinhosa e sensual, como se estivesse experimentando algo. Depois de alguns segundos, meu corpo foi se acostumando com suas investidas, e tudo passou a ser prazeroso.

E naquela noite, quebrei um tabu que me acompanhava; sexo era bom, era gostoso e não havia um bicho de sete cabeças como eu pensava. Por ter sido violentada, pensei que não havia graça naquele ato, mas Gael me mostrou que sexo feito com carinho e com meu consentimento, era delicioso e prazeroso.

Fizemos amor quase a madrugada inteira, Gael assim como me prometeu, foi carinhoso e cuidadoso, tornando-me sua. Me possuindo e me fazendo sentir mulher.

 Me possuindo e me fazendo sentir mulher

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