Aaron Miller é um BadBoy talentoso, inteligente e festeiro. Tornou-se o quarterback do time de futebol americano de sua escola, o capitão que sempre consegue o que quer. Sexo, notas altas, reconhecimento e vitórias. O seu lema é não se apaixonar por...
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"Estou prestes a te mostrar, querida, vá devagar. Empurre um pouco mais na borda e rasteje um pouco mais na cama. Estou queimando e tudo que vejo é vermelho."
— Chase Atlantic
[ Parte 2 ]
—— A M É L I A ——
Um suspiro suave escapou por meus lábios, enquanto eu via seus olhos me observar de forma distante, até que rapidamente voltou sua atenção para a paisagem que seguia fora do carro. Ruas frias e vazias.
Permaneci em silêncio, esperando ouvir sua voz, qualquer coisa. Mas nada. Aaron ficou quieto e pensativo, e mesmo se quisesse não acharia palavras que aliviasse o nítido clima pesado que havia se formado entre nós desde que deixamos o maldito bar.
Poderia dizer sem dúvidas que essa noite foi a pior. Eu nunca tinha o visto daquele jeito e principalmente, com tanta raiva. Uma parte dele parecia está decepcionado, mas consigo mesmo, e devia estar.
— Que ótimo... — Murmurei baixo.
Encosto minha cabeça no banco do carro e fechei os olhos respirando o mais fundo que podia enquanto as memórias da briga invadiram minha mente de forma caótica.
Vê-lo naquele estado me deixou assustada, mas apesar de tudo eu não queria deixá-lo sozinho. Não depois da separação de seus pais. Sua mente deve estar uma bagunça.
Maggie me contou grande parte do ocorrido enquanto a mesma fazia uma mudança no seu visual e tenho certeza que o Aaron vai surtar quando ver a tatuagem inusitada que sua irmã fez.
— Terrivelmente louca.
Viro calmante meu rosto para olhar o Aaron por alguns segundos. Ele estava com o braço na janela do carro e passou o dedo indicador pelos lábios enquanto o vento batia contra seu cabelo bagunçado-o.
Tão lindo. Céus!
— Chegamos. — A voz do motorista foi o que quebrou o silêncio. — 20 dólares.
O moreno pegou sua carteira do bolso e não pude deixar de notar nos hematomas em sua mão que estava visivelmente vermelha e com leve manchas de sangue.
— Obrigado, pode ficar com o troco. — Aaron finalmente diz, entregando o dinheiro para o homem. Em seguida descemos do carro.
— Valeu, garoto.
Antes de partir ele buzinou e Aaron acenou, um aceno triste e automático e ali ficamos, parados na calçada em frente ao hotel. Eu só queria consegui dizer as palavras certas, mas estavam travadas na minha garganta. O celular do Miller vibrou no bolso de seu jeans e rapidamente o pegou. No mesmo instantes um riso relaxado escapou divinamente por seus lábios.
