- Sem problemas! Quando? - Perguntou o ruivo entusiasmado.
- Amanhã, na quadra da escola, às 05:00pm em ponto.
- S/N, a mamãe vai vir amanhã e estará em casa a essa hora.
- Exato e eu não serei eu à recebe-los, nem você. - Disse a mais nova pegando a mochila do maior.
- E quem vai? - Perguntou o maior erguendo as sobrancelhas, engolindo um seco ao ver o sorriso pretencioso da irmã.
- O fantasma do apartamento. - Disse ao remover a carteira do menor e pagar o cartão de credito que deixava na mesma.
Um arrepio passou pelos braços do azulado mais velho, no qual olhou para seu time que estavam branco como papel, principalmente Teppei e Kagami.
- Vou deixar um bilhete com o endereço da escola.
O suspiro do mais velho chamou a atenção da irmã.
- Relaxa, vai dar tudo certo. - Disse a mesma deixando um selar nos cabelos caídos do irmão.
Saindo da mesa para ir ao caixa, Taiga disparou para o lado livre do azulado.
- Tem um fantasma na casa de vocês?
- Obvio que não, Kagami! - Pestanejou Rika. - Mas, Tetsuya, sua irmã é mesmo tão boa quanto a Geração dos Milagres?
Os olhos amendoados de Aida demonstravam sua grande curiosidade e o profissionalismo de uma técnica.
- Ela é a melhor, pode vencer Aomine facilmente, Kise não consegue copia-la, ela passa pelas barreiras do Murasakibara, é alguém que Momoi não consegue prever, Akashi não pode mandar e a altura de seus lances Midorima não tem força para alcançar. - Dizia Kuroko relembrando os incríveis jogos que tivera ao lado da irmã. - Ela é imbatível, podia derrotar a Geração do Milagre sozinha, sem equipe se quisesse.
Os rostos pálidos e chocados pela declaração do rapaz eram perceptíveis à distância, eram como crianças ouvido uma história de aventura, prestavam atenção em cada palavra.
- Isso é possível? - Perguntou Furihata, mais para si mesmo do que para o azulado.
- Pra ela? Nada é impossível. E ela tem tempo para treinar e faz todos os dias, sem falta, desde o nascer do sol até o cair da noite.
- Ela não estuda? - Questionou Shinji.
- Ela já se formou.
Os berros de desentendimento eram altos, querendo respostas de como era possível, se ela era humana, se realmente era mais nova que Tetsuya e como havia feito.
- O que houve? - Ao questionamento da menor que acabará de voltar a mesa, os rapazes se calaram. - Certo... Vamos, já paguei a conta.
- Como assim? - Perguntou Junpei.
- Relaxa, hoje foi por minha conta. Tes, eu vou na frente, tenho coisas para fazer, te vejo em casa.
- Eu vou com você.
- Não precisa, é aqui perto de toda forma.
Acalentando a preocupação do mais velho, a mais velha sentiu os lábios finos do maior encostarem em sua testa, entregou o cartão e se despediu do grupo, seguindo rumo ao apartamento.
No caminho de seu lar, pode ver a quadra que ficava à menos de um quarteirão de sua casa, a mesma quase sempre estava vazia, mas naquela noite, pode ver um grupo de jovens na quadra, jogavam animados e eufóricos. Seu peito ardeu. Pensando que poderia ser ela e a antiga equipe.
- Ei! - Uma voz quase jovial a chamava do outro lado da grade. - Sabe jogar? Está faltando um.
O rapaz de cabelos acinzentados e lisos, tinha um olhar rebelde e encantador, as sobrancelhas grossas e moldadas, o rosto fino e magro não se juntava com o corpo robusto, o sorriso encantadoramente angelical eram hipnotizantes.
- Está bem. - A menor se entrou na quadra e removera a jaqueta que roubara do irmão. - Em qual time eu entro?
- No meu. - O mesmo rapaz de voz angelical se aproximou, exalando um perfume forte, mas agradável de canela, que se misturava ao seu próprio suor. - Me chamo Hanamiya, Makoto Hanamiya, mas se preferir, amor da sua vida.
Ao ver a menor se estremecer, removeu o sorriso do rosto no mesmo instante.
- Desculpe, não quis parecer atirado. - Disse o maior recuando um passo.
Ele não demonstrava agressividade ou segundas intenções, apenas tinha feito o comentário como uma brincadeira.
- Tudo bem, sou Kuroko, S/N Kuroko.
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Pass it to me again!
FanfictionNão há provas. Contudo, naquela hora, todos sentiram. São os prodígios da década, a Geração Milagrosa. Não há jogador à sua altura. Mesmo que um surgisse, seria num futuro distante. Ou assim parecia. Ouviram o som de uma porta. O som da porta onde s...