Homem

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S/N sabia da reputação de Hanamiya e ficará apreensiva ao reconhecer o nome do Rei sem Coroa, mas perceberá que todos seus rumores eram falsos, na verdade, ele era gentil e doce, não era covarde, e sempre que alguém do outro time, e até mesmo do próprio, agia de forma agressiva demais para seu gosto, ou cometia alguma falta, ele a defendia.

No fim do jogo, fez questão de acompanha-la até em casa, com a justificativa descarada (ou não) de que uma bela e incrível dama, não deve andar sozinhas pelas ruas sujas e cruéis da cidade tão tarde da noite.

- Eu não quero parecer atirado - Disse Hanamiya. -, mas eu queria ter a permissão da bela dama, na qual tive o prazer de acompanhar, o número salvo em meu celular.

Sem conseguir evitar, um sorriso brilhante brotou nos lábios carnudos e de aparência delicada da menor. A forma sofisticada e o cavalheirismo, não pareciam ser falsos e a deixavam segura.

- Ó cavalheiro, no qual pude conhecer esta noite, o número de meu telefone é ***********, peço-lhe que me ligue logo, para que eu não fique sufocada com minha espera. - Brincou e mesma, podendo ver novamente o sorriso do maior. - Sabe, você não é o que me disseram, é bem mais divertido.

 - Vou considerar um elogio.

- É aqui. - Disse a menor apontando para o prédio. - Obrigada por me acompanhar.

- Foi um prazer, estou me sentindo o cara mais sortudo do mundo, minha dama. - O maior esticou a mão e pegou nas delicadas da menor, levando até seus lábios e desferindo um beijo delicado nas costas de sua mão. - Posso ter a honra de me encontrar com a senhorita novamente?

O rubor subia pelo rosto da menor, se misturando ao belos e grandes olhos azuis, herdados de sua mãe, sentindo os lábios tremerem levemente pela vergonha, apenas acenou com a cabeça, seu coração acelerou ao sentir o sorriso que o moreno dera nas costas de sua mão. A mais nova quase soltou um gritinho de decepção ao sentir ele soltar sua mão.

- Que tal amanhã? - Sugeriu de forma impulsiva a menor, que desejava ter o sentimento de ser tratada como uma dama novamente. - Ou, se preferir, outro dia.

- Amanhã está ótimo! Que tal às 06:30pm? Acho que assim vou poder ficar mais apresentável e sem cheiro de suor.

- Não se preocupe, seu cheiro é agradável. - Sussurrou.

- Permita que eu possa lhe fazer sentir meu cheiro mais vezes? E poder lhe buscar amanhã e leva-la para comer fora?

Ser tratada de tal forma, pelo cara que sempre foi dito como uma verdadeira besta que fazia de tudo para vencer, era (de certa forma) encantador.

- Claro.

- Vou deixar se livrar da minha presença. Por enquanto. - Disse o maior, ajoelhando-se levemente e beijando, novamente, as pequenas e delicadas mãos da garota.

Ao ver o rapaz ir embora, soltou um leve suspiro. Sentindo se uma princesa, correu para seu apartamento. Entrou no mesmo e se jogou no sofá. Soltava pequenos gritinhos de alegria. Podia sentir a pele de sua mão formigar, o sangue corria acelerado por suas veias, jamais se sentira assim, era algo novo, foi tratada como uma mulher, ele não chegou de forma apressada, nem lhe forçará, a fizera rir antes de pedir seu número, ele a viu suada e jogando basquete como um moleque de rua. E ainda assim, a tratou como uma mulher, como uma dama, a acompanhou até em casa e se despediu de forma doce.

Aquilo era ser um homem.

Pass it to me again!Onde histórias criam vida. Descubra agora