JOGO PERDIDO || Podemos permitir que as coisas ruins que aconteceram conosco definam quem somos. Ou podemos apenas definir quem somos.
Athena Black costumava pensar que possuía a vida mais perfeita de todas. Tinha pais maravilhosos, amigos que eram...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Logo as férias de Natal e o ano novo passou, e no dia 2 de janeiro todos os alunos puderam voltar a sua rotina em Hogwarts. Para os que ficaram em Hogwarts não havia mudado muita coisa mas para os que chegavam eram um tormento sem fim estar ali novamente tão cedo.
— Eu já não aguento mais história da magia — disse Ivy para Athena que estava deitada em suas pernas — Eu vou mesmo precisar disso quando me tornar uma Auror?
— Bom eu não sei mas pra ser sincera precisando ou não eu estou surtando por dentro — Athena já estava cansada e olha que não estava nem na metade das aulas do dia. — Não seu como a Ast consegue ser tão dedicada a essa matéria, eu tenho que me segurar para não dormi nela toda.
— Ast é um mistério, que um dia eu resolvo — Ivy deu risada olhando para os lados, quando avistou Regulus Black. Os boatos eram reais, o pai da garota estava mesmo em Hogwarts. — Bom essa é minha deixa para cair fora.
— Ivy não se atreva...fique aqui pelo amor de Merlin.
Athena se sentou rapidamente arrumando seu uniforme. Enquanto Ivy se levantou cumprimentando o Auror.
— Ola, como vai senhor Black? — a loira lhe estendeu a mão lhe cumprimentando — Muitas missões designadas pelo ministério?
— Você não sabe o quanto pequena Mckinnon — respondeu o mais velho — Se me der licença preciso de uns minutos com a minha filha, você se incomoda de nos dar licença Ivy?
— Não de maneira alguma fique a vontade, Thena nos vemos na aula — Ivy sorriu a garota que apenas concordou e logo saiu deixando os dois a sós.
Apesar de se parecer muito com sua mãe, Athena também tinha características muito marcantes de seu pai. Como o orgulho, e ele mas do que ninguém compreendia aquele jogo de silêncio. Fizera isso com Sirius por anos.
— Bom se quiser pode tocar o meu braço, não estou aqui como projeção ou então não teria conseguido cumprimentar sua amiga Ivy — Athena encarou o pai que sorriu. — Senti sua falta no natal...é difícil ficar tão longe da minha filha e não ver ela em uma data tão importante.
— Sinto muito por minha indelicadeza — indagou-se Athena, ela sempre fora muito formal ao falar com o pai. — Eu não queria decepcionar ninguém, mas...não achei que ir para casa fosse a melhor escolha.
— Sou seu pai...sei que passo uma posição de respeito as outras pessoas mas quando se trata de uma conversa entre nós não precisa ser tão cuidadosa nas palavras. Não irie lhe julgar — Regulus tranquilizou a filha — Sua mãe...ela me contou o que houve, Harry não nos disse muito porém Benjamin fez questão de me contar o que houve. Para ser sincero não fiquei feliz com as palavras que Harry dirigiu a você. E falarei com ele sobre isso...
— Não...por favor não — pediu a garota — Ele ficará constrangido e não quero que ele se sinta dessa forma. Ele é muito orgulhoso e não quero que pense que estão me protegendo ou me beneficiando.
