JOGO PERDIDO || Podemos permitir que as coisas ruins que aconteceram conosco definam quem somos. Ou podemos apenas definir quem somos.
Athena Black costumava pensar que possuía a vida mais perfeita de todas. Tinha pais maravilhosos, amigos que eram...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A porta que levava ao Salão Principal, a direita já estava aberta, Athena seguiu o grande número de alunos que se deslocava naquela direção. Mas apenas vislumbrara o teto encantado, que àquela noite se mostrava escuro e anuviado, quando uma voz a chamou de longe.
— Black! Potter! Quero falar com os dois em minha sala!
Athena se virou para Harry que se virou surpreso para a professora. Professora McGonagall, que ensinava Transfiguração e dirigia a Casa da Grifinória, os chamava por cima das cabeças dos demais.
Harry abriu caminho até ela com esforço e um mau pressentimento: a professora tinha o condão de fazê-los sentirem que fizeram alguma coisa errada.
— Não precisam ficar tão preocupados, só quero dar uma palavrinha com vocês na minha sala — disse ela — Os demais podem continuar o caminho.
Os três atravessaram o saguão e subiram a escadaria de mármore e seguiram por um corredor. Já na sala, um pequeno aposento com uma grande e acolhedora lareira, a professora fez sinal a Harry e Athena para que se sentassem. Ela própria se sentou à escrivaninha e disse sem rodeios:
– O Professor Lupin mandou à frente uma coruja para avisar que os dois passaram mal no trem.
Antes que o garoto ou a garota pudesse se quer responder, ouviu-se uma leve batida na porta e Madame Pomfrey, a enfermeira, entrou com seu ar eficiente. Athena sentiu o rosto corar. Já era bastante ruim que tivesse desmaiado, ou o que fosse, sem todo mundo ficar fazendo aquele alvoroço.
— Eu estou bem — disse Athena — Não preciso de nada...estou ótima, e você Harry?
— Eu? Bom, eu estou ótimo — ajeitou os óculos — Acho que não precisa de tudo isso.
— Ah então foram vocês dois, bom porque não estou surpresa. – exclamou Madame Pomfrey, ignorando o comentário dos dois jovem e se curvando para examiná-los mais de perto — Suponho que tenha feito outra vez alguma coisa perigosa Harry, mas e você em Athena? Nunca foi de se meter em confusões.
— Não alguma que descobrissem que ela estava metida — sussurrou Harry para si mesmo.
– Foi um dementador, Papoula – informou McGonagall a enfermeira.
As duas trocaram olhares misteriosos e Madame Pomfrey deu um muxoxo de desaprovação.
— Postar dementadores em volta da escola, que ideia em — murmurou, afastando os cabelos de Harry e sentindo a temperatura na testa dele. — O menino com toda a certeza não vai ser o último a desmaiar. É, está úmido de suor. Eles são terríveis e o efeito que produzem nas pessoas que já são delicadas...
— Eu não sou delicado! — exclamou Harry aborrecido. E Athena segurou o riso.
— Claro que não é — disse Madame Pomfrey distraída, agora tomando o seu pulso enquanto Athena procurava se afastar.