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|| A PORRA DE UMA TRAIDORA

NOTA DAU AUTORA: Oiii gente tudo bem? Espero que sim

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NOTA DAU AUTORA: Oiii gente tudo bem? Espero que sim. Bom eu sei que eu demorei muito pra atualizar porém eu estava com um baita de um bloqueio criativo sobre o que escrever. Mas no fim eu consegui bolar todo esse capítulo e com toda certeza um dos melhores pra mim. Ter os pais da personagem conseguindo compreender o luto dela, ter a melhor amiga em uma encruzilhada muito grande por não conseguir dizer a verdade e todo o resto foi a coisa mais legal em que eu pude desenvolver. Espero que gostem, não se esqueçam de votar e comentar muito!! Beijos.

(...)

Não existia mais segredos. Todos já sabiam quem era a verdadeira garota da profecia, e Harry não parecia nenhum pouco abalado com isso. Pelo contrário, ele estava ali e estava prestando todo o apoio possível a Athena. A morte de Dumbledore,  a traição de Draco, o fato de Fred Weasley descobrir ser o cara da visão... havia muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e era difícil lidar. Os ataques constantes de raiva haviam voltado, ela não estava sabendo lidar com o luto e cada dia parecia ficar pior. Era como estar em uma corda bamba, ela iria ceder a qualquer momento. Não importa pra qual lado fosse. Aquilo ia acontecer.

Naquela manhã antes do funeral de Dumbledore, Athena estava em seu dormitório na Sonserina, onde ficará aquela semana que se passara. Sentada na cama, encarando o grande nada a sua frente, ela conseguiu decorar o horário em que Fred Weasley batera na porta do Salão comunal todas as manhãs, tardes e noites chamando por ela e procurando respostas e por mais que Athena soubesse que talvez devesse isso a ele, ela não estava pronta, não estava pronta para lhe encarar agora que ele sabia o real motivo de tudo aquilo que ela havia feito.

— Athena, — a voz de seu pai a tirou do transe. — Está na hora...

— Eu não vou...

— Mas querida, — sua mão se aproximou da cama. Athena parecia com a mesma roupa de ontem, de anti-ontem e por aí vai. — Ele gostaria que estivesse lá, todos gostariam...eles precisam disso. Precisam de você.

— Não me importo, pelo menos não agora...esse é o meu jeito de lidar com o luto. Não quero olhar para o túmulo, não quero olhar para eles...eu não sou alguém que valha a pena servir de símbolo de esperança para eles neste momento — disse a garota convicta com seus achismos. — Eu não vou.

— Athena...

— Malia talvez não seja o momento, — aconselhou Regulus segurando delicadamente a mão da esposa. — Se lembra como foi quando sua mãe morreu? Como você ficou?

Malia se lembrava dos dias e das noites que ficará trancada no quarto de sua antiga casa, como aquela sensação de angústia e perda junto da tristeza parecia esfolá-la de dentro para fora. Talvez fosse assim que a filha se sentisse, e por mais que naquele momento ela tentasse de todos os modos dizer a Athena que com o tempo ficaria mais fácil de lidar com a dor, ela sabia que talvez no fundo não fosse verdade já que ela nunca havia aprendido a lidar com a dor da perda.

𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄  | FRED WEASLEYOnde histórias criam vida. Descubra agora