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|| TODO ESSE CAOS
VAI NOS MATAR

Ela mal conseguia respirar, estava se sufocando em sua própria amargura

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Ela mal conseguia respirar, estava se sufocando em sua própria amargura. Suas mãos trêmulas sobre o rosto escondiam as lágrimas. Sua mente cedeu a escuridão, aquilo estava doendo, estava dilacerando cada parte de seu ser.

— Athena...— a voz de Harry ecoou em sua mente a fazendo acordar do transe. — Olha pra mim!!

— Harry...

— Ei está tudo bem...— passou a mão por seus fios de cabelo. — Olha pra mim, foca em minhas palavras. Você precisa ir, precisa pegar a taça e dar o fora daqui ouviu?

— Não...— protestou a garota. — Não posso ir sem você...não faz sentido algum.

— Faz, olha eu ouvi o que Draco te disse...— suspirou fundo e deixou um beijo sobre a testa da mais nova. — Não banque a heroína Athena...não dessa vez tudo bem? Vá pra casa, avise a todos eles...eu te amo ouviu?

— Harry...não por favor...— estava entrando em prantos novamente. — Não faça isso...deve haver outra maneira.

— Eu gostaria muito que houvesse...

— Não estamos brincando de esconde-esconde — disse a voz suave e fria de Voldemort, aproximando-se, enquanto os Comensais da Morte riam daquela situação. — Vocês não podem se esconder de mim. Será que isso significa que já se cansou do nosso pequeno acordo em Athena? Será que significa que você prefere que eu o encerre agora? Saia daí...saia e venha brincar, então... será rápido... talvez até indolor. Na verdade, não saberia dizer...eu nunca se quer morri...

— Agora!! — sussurrou Harry a Athena.

E antes que o jovem Voldemort pudesse meter a cara atrás da lápide, Harry se levantou, agarrou a varinha com força, empunhou-a à frente e saiu rápido de trás da lápide para lhe encarar. O bruxo estava pronto. Quando Harry gritou:

— Expelliarmus!

Voldemort gritou em seguida:

— Avada Kedavra!

Um jorro de luz verde saiu da varinha de Voldemort na mesma hora em que um jorro de luz vermelha disparou da de Harry – e os dois se encontraram no ar –, e de repente, a varinha de Harry começou a vibrar como se uma descarga elétrica estivesse entrando por ela, sua mão estava presa à varinha, ele não teria podido soltá-la se quisesse e um fino feixe de luz agora ligava as duas varinhas, nem vermelha nem verde, mas um dourado intenso e rico e Harry, acompanhando o feixe com o olhar espantado, viu que os dedos de Voldemort também agarravam uma varinha que sacudia e vibrava. Athena precisava escapar aquela era sua única chance.

A jovem ainda meio cambaleando saiu por de trás da lápide e correu até a taça, era só agarra-lá e ir embora...era só...deixá-lo para trás. Não bancar a heroína. Mas não, não importava o quanto sua vida dependesse daquilo, não importava o quanto ela e Harry fossem diferentes. Deixá-lo para trás não era uma opção.

𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄  | FRED WEASLEYOnde histórias criam vida. Descubra agora