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Any Gabrielly

Estou esperando Josh dar sua nota, o mesmo come em silêncio e fico me perguntando se ele está gostando.

- Seu silêncio está me deixando preocupada.

- Desculpa, está incrível.

- Você deveria aprender a cozinhar, é terapêutico.

- Quê? Eu? Não daria certo. - Nega me fazendo rir.

- Não duvide de você mesmo Joshua.

- Eu não vou arriscar. - O mesmo pega em minha mão. - O quê acha de irmos agora?

- Tipo, agora?

- Sim, algum problema?

- Não, é só... repentino.

- Vamos arrumar as coisas, quero chegar o quanto antes. - Diz ao apertar levemente a minha cintura.

- Por quê quer ir tão rápido?

- Não vejo a hora de ficar sozinho com você.

Passo meus dedos pela sua barba bem feita. - Ok, já que você quer ir, podemos pegar tudo para irmos. - O mesmo beija minha mão.

- Nós somos feitos um para o outro mesmo, um embarca na loucura do outro.

- Isso é o que me preocupa.- Digo o fazendo rir. - Vou arrumar tudo enquanto você pega o que precisa.

Saio do seu colo pegando os pratos e as taças, Josh sobe para seu quarto e vou até cozinha, lavo tudo de forma rápida, guardo tudo que usamos e subo para o andar de cima. Ao chegar sinto o perfume de Josh, fecho instantaneamente os olhos, eu amo esse perfume.

Entro no seu quarto me deparando com o mesmo secando seus cabelos na toalha. Umideço os lábios ao observar seu corpo, como ele pode ter a fisionomia de um anjo e ter pensamentos tão impuros?

- Gosta do que vê?

- Muito.

- Está a sua disposição.

- Bom saber. - Passo pelo mesmo, indo até o criado mudo ao lado da sua cama, onde minhas coisas estão.

- É sério.

- Está louquinho para isso não é? - Sorrio cínica.

- Você não sabe o quanto.

- Que pena.

Me viro para sair do quarto mas Josh segura minha cintura, afundando seu rosto no meu pescoço, mordiscando minha pele sensível de forma intensa.

Tento manter minha respiração normal mas sentindo seu toque intenso depois de anos, isso é quase uma impossível. Engulo toda minha vontade de me entregar para ele aqui e agora e me afasto, ouvindo o mesmo bufar.

- Deveria castigar você por ter pulado daquele lugar. - Digo de costas para o mesmo.

- E eu vou castigar você depois que se entregar para mim. - Mordo meu lábio, sentindo uma corrente elétrica percorrer meu corpo.

- O quanto estou sendo má com você?

- Está sendo muito má comigo baby.

- E quanto você vai ser mau comigo?

- Quanto mais você me provocar, mais malvado eu serei. - Me desvencilho das suas mãos sorrindo.

- Isso me instiga a provocar você cada vez mais. - Sorrio satisfeita com sua cara. - Já arrumou tudo?

- Sim.

- Só vou pegar minhas coisas e podemos colocar os chacorros no carro. - Josh assenti, pegando a mochila que fez.

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