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Josh Beauchamp

Porra como é difícil esconder algo dela, Any já é curiosa, grávida é três vezes pior.

– Já estou pronta. – Diz, ao abrir a porta do banheiro.

Meu olhar percorre seu corpo, Any veste um vestido solto que segundo ela fica mas confortável pois a barriga está crescendo, ela está linda.

– Você está perfeita.

– Desculpa amor, mas do jeito que você me olha eu fico desconcertada.

– Eu fico hipnotizado com a sua beleza baby, é isso. – Me levanto, caminhando até a mesma. – Isso é amar, você se torna fissurado na beleza de quem ama.

– É assim que eu fico olhando para você, sempre fiquei assim.

– Dois bobos apaixonados.

– O clima está lindo, não queria estragar mas estou com fome, podemos ir jantar? – Dou risada do seu sorriso bobo.

– Antes vamos em um lugar.

– Josh...

– Any... – A mesma bufa, me fazendo rir. – Prometo que você vai gostar.

– Espero.

– Vamos ou iremos perder o por do sol. – Enlaço nossas mãos e assim saímos do quarto.

Conseguia sentir nas mãos de Any o seu nervosismo, para passar calma beijei o topo da sua cabeça. Quando saímos do elevador já conseguimos ver o sol quase se pondo, o horário perfeito.

Atravessamos a rua já que fiz questão que o hotel fosse quase na beira do mar, para ser mais fácil. Any retira seu sapato quando chegamos a areia, seguro os mesmos enquanto a caminhamos pela areia fofa até mais ou menos cinco metros de onde a água chega.

– É lindo.

– É mesmo. Sabe... eu sempre sonhei em estar aqui com você, vendo o por do sol ao seu lado. Tudo parece um sonho.

– Eu também acho que parece um sonho.

– Vamos ser pais, como sempre sonhamos.

– Lembro quando ensinei você a pegar um neném no colo, que no caso a cobaia era minha boneca, que ganhei da minha tia no Natal.

Solto uma risada ao lembrar que levei um tapa por deixar a boneca de cabeça para baixo. – Eu não fui um bom pai com ela.

– Não, não foi.

– Será que eu vou saber pegar eles no colo?

– Você aprende.

– Eu tenho medo, bebês são frágeis. – Digo receoso, levando as mãos ao bolso, sentindo algo me fazendo estremecer.

– São mas você acostuma, na segunda semana já pega o jeito.

– Prometo dar o meu melhor, fazer o possível e o impossível para nossos filhos.

– Eu sei amor. – Diz se aconchegando ao abraçar meu braço. – O quê viemos fazer aqui?

– Você não queria vir a praia?

– É mesmo. – A mesma da risada. – Desculpa.

– Não se desculpe baby.

– É lindo, nunca vou me esquecer desse dia.

– Eu também. – Suspiro, com as mãos no bolso, escondendo ambas suadas. – Any... – Me viro, encarando seus olhos, a mesma me olha, esperando que continue. Retiro a caixa de cor vermelha do bolso em engulo em seco. – Sabe... – Digo olhando o por do sol tentando não parecer viso. – Eu queria saber se você quer ser minha para sempre? – Abro a caixinha que nela contém duas alianças prateadas. – Any, você aceita se casar comigo? – Me ajoelho em sua frente, sentindo meu coração salta do peito. – Você aceita ser minha pelo resto de nossas vidas?

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