Livro 02
Como um velho clichê, Jace é aquele garoto considerado badboy; "mau" e pegador entre as garotas.
É quase isso!
Jace Campbell, é o mais cobiçado pelas garotas na faculdade. Mas o mesmo nunca foi visto com ninguém, o que deu uma certa curiosi...
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Anos Depois...
Termino de arrumar a alça do vestido, e passo a mão pelo tecido.
Hoje será minha formatura, estou muito feliz de ter conseguido terminar a faculdade apesar de todos os problemas que interviram neste tempo.
Suspiro analisando meu corpo e passo a mão por minha barriga, sentindo um relevo. Tem alguns dias que venho sentindo enjôo, náuseas e meu apetite vem aumentando bastante.
Ayla, como sempre desconfiada; me levou ao médico e praticamente me obrigou a fazer um exame de sangue para descobrirmos o que está acontecendo. Ela não para de dizer que vai ser tia.
E se realmente eu estiver grávida?
Suspiro deixando isso de lado, e calçando os saltos. A porta do meu quarto se abre e a figura do garoto passa por ela, vindo até mim e circulando seus braços em minha cintura.
— Você está linda — diz me olhando pelo espelho. Me viro ficando de frente para ele.
— Digo o mesmo — comento, tocando sua gravata preta que completa seu terno, todo preto.
Sinto seus lábios contra os meus, em um selinho demorado. Sorrio nos separamos e beijando sua bochecha.
— Vamos se não nos atrasaremos — digo pegando minha bolsa.
— Tudo bem — solta um suspiro frustado.
Saio do quarto e o espero, ele me estende o braço e entrelaço com o meu. Descemos a escada encontrando meus pais na sala.
— Uau — papai diz ao me ver.
— Está linda, querida — Nanda diz sorrindo.
— Obrigada, mãe — sorrio em agradecimento.
À alguns anos, comecei a chamar Fernanda dessa maneira. Ela ficou em choque, gaguejou e até chorou, mas aceitou apesar de às vezes não acreditar. Afinal, ela foi com uma figura materna para mim neste tempo.
— Linda, eu que fiz — papai beija minha testa.
— besta — rio — vamos?
— Vamos — Jace diz indo na frente, mas volta e me estende o braço.
•°•°•
Bebo um gole do suco que está na taça. Estou evitando bebidas alcoólicas pois não tenho a confirmação de que realmente eu carrego uma criança no meu útero.
— Oi, Anna — escuto a voz de minha prima.
— Oi — respondo com um sorriso mínimo.
— Por que o nervosismo? — se senta na cadeira ao meu lado.
