Livro 02
Como um velho clichê, Jace é aquele garoto considerado badboy; "mau" e pegador entre as garotas.
É quase isso!
Jace Campbell, é o mais cobiçado pelas garotas na faculdade. Mas o mesmo nunca foi visto com ninguém, o que deu uma certa curiosi...
Aperto a garota nos meus braços que chora desde que terminou de contar a história. Seu choro sofrido está me deixando preocupado e agoniado. Seus soluços altos preenchem o quarto em que estamos.
Levanto uma de minhas mãos e a coloco em seus cabelos, os afastando de seu rosto. Toco sua pele com delicadeza, vendo seus olhos se fecharem. Acaricio sua bochecha tentando passar calma para ela.
Aos poucos - o que demora -, seu choro vai cessando, sobrando somente alguns pequenos soluços. Mesmo assim, continuamos da mesma forma, sem mudar nada.
- desculpa - ouço sua voz rouca pedir baixinho, acompanhada de uma fungada.
- Não precisa se desculpar - até porque fui eu que te fez contar tudo.
- Não se culpe, também. Isso estava guardado por muito tempo, precisava desabafar - ela se separa, tirando o calor quente de seu corpo do contato com o meu - Jace - segura minhas mãos, me encarando - não conte isso para ninguém, por favor.
- Fica tranquila, seu segredo está seguro comigo - sorrio tentando conforta-la.
- Bom... - Anna solta nossa mãos e as passa em seu rosto, sorrindo em seguida - mesmo sendo mínimo - - Vamos terminar essa bagunça?
Assinto e ela se levanta, me estendendo as mãos.
•°•°•°•
Me jogo no sofá, sentindo minhas costas estralar. Suspiro fechando os olhos para descansar.
Eu e Anna limpamos toda a casa. De cima a baixo. Estou exausto e com fome. Nunca limpei tanta coisa em pouco tempo.
- Jace - ouço meu nome ser dito e passos pela escada - ó Deus - Anna ri - aqui em casa não tem nada para comer, se não faria um almoço para nós. Não tem problema, né?
- Não - digo ainda de olhos fechados, com os lábios repuxados - não tem. Alem de que; se eu não aparecesse em casa, minha mãe puxaria minha orelha.
- Prometo que te recompenso depois - diz.
- não se preocupe com isso - abro os olhos, me sentando - eu que me ofereci.
- Deixa de bobagem. Te recompenso depois, e não retruca - diz ameaçadora me fazendo levantar os braços em rendição.
Pego minhas coisas que havia deixado na mesa de centro, e me levanto colocando-as no bolso.
- Te acompanho até a porta - ela diz indo na frente. Quando chegamos ao lado de fora da casa, Anna me para e circula seus braços no meu pescoço. Como estou no degrau de baixo, ela ficou um pouco mais alta facilitando o ato. Fico um pouco paralisado, mas envolvo os meus em sua cintura, a apertando. Gosto do contato do seu corpo com o meu - obrigada - agradece se separando, não antes de depositar um beijo em minha bochecha.
- De nada. Tchau - digo sorrindo nervosamente pelo efeito que o contato de seus lábios me causou.
•°•°•°•°•°•°
- Onde estava? - ao entrar em casa, essa é a primeira pergunta de minha mãe.
- na casa de uma amiga - fecho a porta.
- a amiga que ele está apaixonado - me pai se intromete.
- pai! - exclamo envergonhado.
- Oh, meu deus. A Anna? - pergunta ganhando uma afirmação de meu pai - tudo bem, traga ela aqui algum dia. Quero conhecê-la.
- Acho que...
- ou traga ela, ou eu vou na faculdade para vê-la - dona Megan opina indo para a cozinha.
- Pai! - exclamo pois ele que começou com o assunto.
- Não fiz nada - dá de ombros, seguindo a esposa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Oi, brabuletas 🦋
Esse é o último capítulo do ano 🥺
Mas dia 02/01/22, já vou começar com uma maratona que havia prometido à alguns dias.
Dia 31/12/21; para quem acompanha Brown Eyes, eu vou postar o 2° bônus da estória.
