Livro 02
Como um velho clichê, Jace é aquele garoto considerado badboy; "mau" e pegador entre as garotas.
É quase isso!
Jace Campbell, é o mais cobiçado pelas garotas na faculdade. Mas o mesmo nunca foi visto com ninguém, o que deu uma certa curiosi...
"Antes de julgar, tenha certeza que está tudo bem!"
~Coringa
Boa leitura!!!(◍•ᴗ•◍)❤
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Estou em meu quarto arrumando minhas últimas coisas para a primeira semana na faculdade.
Me mudei recentemente com meu pai, para Los Angeles. O motivo foi minha faculdade. Iria vir sozinha, mas como só tenho meu pai e ele a mim, o mesmo decidiu fazer essa mudança comigo.
- Pronta? - meu pai aparece na porta do meu quarto.
- acho que sim! - respondo olhando para minha cama onde havia colocado as bolsas que arrumei para a faculdade.
- isso é só para uma semana? - pergunta apontando para as minhas coisas.
- sim, na mala tem roupas confortáveis para dormir e para diferentes climas junto a alguns sapatos. Na mochila os materiais escolares e na bolsa tem produtos de higiene. Somente o básico - dou de ombros colocando a mala no chão, que logo é pega.
Ele concorda e sai de minha vista com a mala. Coloco a mochila nas costas e pego minha bolsa, descendo logo em seguida. Fecho a porta de casa após sair, caminhando até o carro onde meu pai coloca a mala. Lhe entrego a mochila e o mesmo a coloca junto a mala.
- como se sente com essa nova fase? - Arthur pergunta começando a dirigir.
- Bastante nervosa. Você sabe que eu sou bastante tímida, então estou com um pouco de medo de não conseguir fazer amizades - revelo.
Meu pai é como meu melhor amigo, conto tudo para ele. Conto sobre garotos, e o mesmo dá seus conselhos. Conto sobre a vida alheia e ele me acompanha nos fatos. Quando quero desabafar, corro para seus braços onde sei que posso contar sem medo.
- Você diz isso, mas logo logo você já estará me dizendo sobre suas amizades - diz descontraído.
- Pai, o senhor sabe como funciona os dormitórios? - mudo de assunto, perguntando algo que eu estou curiosa.
- Os dormitórios são mistos, infelizmente ou felizmente. Depende do seu ponto de vista - da de ombros - 'Tô até vendo você de rolo com um garoto, só não me venha com um igual ao Pedro porque; ô garoto insuportável, desculpa filha, mas ainda bem que largou aquele traste.
Outra característica de Arthur Lewis; sinceridade.
- sua sinceridade as vezes me assusta - digo o olhando com os olhos levemente arregalados, e de sombrancelha juntas.
- Já devia ter se acostumado - deu de ombros novamente, estacionando o carro.
Saio do veículo com minha bolsa na mão, fechando a porta. Meu pai abre o porta malas tirando a mala e eu pego a mochila colocando nas costas.
- tchau princesa, se cuida. Qualquer coisa me liga que eu venho voando - diz beijando minha testa, e automaticamente fecho os olhos.
- Tudo bem, pai. Te amo - sorrio o olhando.
- eu amo mais, e nem tente discutir - me da um abraço apertado antes de eu ir em direção ao campus.
Arrumo a mochila nas costas, a bolsa no ombro e puxo a mala enquanto olho para o local. Vários alunos espalhados andando de um lado pro outro.
Me sinto vigiada, e então procuro alguém que possa estar me olhando. Logo eu encontro um par de olhos azuis em um tom acinzentado, me encarando. Lhe dou um sorriso para descontrair vendo suas bochechas ganharem um tom vermelho e ser chamado pelo garoto ao lado que começa a rir.
Dou uma pequena risada continuando meu caminho. Peço informação a uma garota perguntando onde era a diretoria, e a mesma me indicou educadamente.
Bati na porta que tinha uma placa escrito "Diretoria", e logo recebo a autorização.
- Com licença - digo abrindo a porta e adentro o cômodo, deixando a mala ao meu lado.
- Vamos lá - a mulher de idade diz se virando para o computador - qual seu nome, Idade e nacionalidade?
- Anna Lewis, 21 anos e eu sou brasileira - digo com um pouco de vergonha, afinal quem fazia isso para mim era meu pai.
Ela pressiona as teclas e logo a máquina ao lado apita. Um papel é pego do aparelho e estendido para mim.
- Seja Bem vinda, Anna! - da um pequeno sorriso e faço o mesmo.
- obrigada, com licença! - abro a porta e respiro aliviada quando a fecho após sair - uma parte cumprida.
Olho para o papel e sigo as instruções para chegar ao meu dormitório que é de número 022.
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