⚜The Ring [Draco Malfoy]⚜

⚜"Memoria chave: O menino loiro"⚜

Oiie gente!! Espero que gostem desse novo capitulo, lembre-se de votar e compartilhar, deixar seu comentário, a opinião de vocês conta muito para mim e me encoraja a escrever mais, um dos meus sonhos é me tornar escritora publicada e é muito bom saber que os outros gostam da minha escrita, desculpem qualquer erro ortográfico pls.

ATENÇÃO: Isso não é um capitulo, é um flashback, é uma memoria chave que quem não veio pela fic da epoca dos marotos provavelmente não sabe em detalhes, então decidi colocar aqui pois esse momento vai pesar no futuro, num futuro muito proximo. Mas é isso, vocês são incríveis e maravilhosos, Amo vcs, Bjss e boa leitura <3 Duda.

- Narradora - No Bosque - A oito anos atrás no epilogo -

Em meio a tantas brincadeiras o almoço ficou pronto, mas Victória sentiu uma coisa vindo do bosque, como se fosse uma energia que a chamava como algo magnético, ela então pediu a mãe se poderia ir e após se despedir dela entrou bosque adentro.

Não era um bosque tão extenso, era simples, mas as arvores mesmo que com o tronco fino eram muitas e preenchiam o bosque junto as moitas e belas flores coloridas, a menina correu bosque adentro, deixando suas mãos tocarem as flores enquanto sorria, ela ainda sentia aquela sensação pesada, mas o lugar era lindo demais para não se sorrir e ficar encantada.

- Victória Black -

Paro de correr quando vejo a figura de um menino em uma parte com menos arvores, uma clareira. É melhor eu me esconder! Me escondo atrás de uma moita, olhando o menino com o rosto um pouco para o lado, quando de repente ele vira e me escondo totalmente novamente, esperando que apesar de ter virado em minha direção ele não tenha me visto.

— Eu te vi garota - O menino avisa a mim em tom alto para que eu possa ouvi-lo bem.

Suspiro me levantando e ficando visível aos olhos do menino, ele aparente tem a mesma idade que eu, os cabelos louros-brancos, os olhos cinzentos e a pele branca.

Se há algo que meu pai e minha mãe me ensinaram bem foi a não falar com estranhos, mas afinal o que um menino da minha idade pode fazer comigo ou contra mim? Se ele vier para cima de mim tenho meus meios de estabiliza-lo, alguns devem achar que não sei me defender, mas eu sei muito bem.

— Calma, vem até mim devagar pela direita - Ele pede estendendo as mãos para mim e franzo as sobrancelhas para ele, sem entender o porquê.

— Não, você não manda em mim - Retruco.

— Só me escuta estupida, se quer perder o pé você quem sabe - Ele retruca irritado e bufo sutilmente ficando irritada como ele parece estar.

Faço o que disse ficando mais perto dele, ficando na sua frente a meio metro quando de repente um barulho de estilhaços se faz e dou um pulo no lugar, olhando para de onde vem, quando olho vejo uma armadilha de urso onde iria pisar para ir até ele se eu fosse, essa armadilha iria arrancar meu pé fora.

— Entendeu agora o porquê estupida - Ele pergunta e irritada me viro para encará-lo furiosa com o que me chama, "estupida".

— Não me chame de estupida - Siblo para ele que levanta as mãos em rendição.

— Então qual seu nome para que eu não a chame mais de estupida - Ele pergunta em tom sarcástico.

— Victória, Victória Black - Respondo.

— Sou Draco, Draco Malfoy - Ele se apresenta sorrindo de leve para mim.

— O que está fazendo aqui - ele questiona.

— Eu que deveria perguntar isso a você, esse bosque é da minha tia - Retruco a pergunta de uma só vez.

— Precisava sair de casa um pouco e apenas vim para o lugar mais calmo que vi depois de uma hora andando - Ele responde sinceramente e juro ter visto uma pitada de dor em seus olhos, mas que logo sumiu.

— Mas não me respondeu, o que veio fazer aqui - ele insiste.

— Não interessa a você Malfoy - rebato seca, dando as costas a ele e indo em direção a fora do bosque, tentando voltar para casa da minha tia e do meu tio.

Draco passa na minha frente, me impedindo da continuar caminhando, ele me olha de cima a baixo com um sorriso sarcástico no canto dos lábios quando pontua:

— Eu literalmente salvei você de ter perdido o pé, então acho que me interessa sim - ele insiste mais uma vez.

Bufo revirando os olhos e enfim respondendo:

— Senti algo vindo daqui e vim ver, apenas isso - Respondo verdadeiramente.

- Victória Black - Seis minutos Depois -

Apesar dele ser insuportável de certa forma não posso dizer que ele não é inteligente, engraçado com seu humor sarcástico, ele me fez gargalhar, diria que ele se tornou menos detestável nesses seis minutos conversando e que dê certo que se ele me achava detestável passou a achar menos.

Tenho que voltar para almoçar, conto a ele que tenho que ir e ele diz:

— Nos vemos qualquer dia - Ele comenta.

— Eu não moro aqui - Relembro.

— Eu consigo te achar, mas se eu quiser te ver de novo você vai vir até mim - Ele pergunta.

— Talvez - Digo dando de ombros, provocando uma risada do menino.

Ele estende sua mão para mim e a seguro, porem ao segurar sinto uma queimação aguda na mão, como se eu tocasse em fogo, sentindo minha mão queimar, solto rapidamente sua mãe, grunhindo de dor levemente ao segurar minha mão com a outra mão.

— O que foi - Ele pergunta parecendo preocupado.

Olho para sua mão que apertei e vejo que seu anel preto, o anel deve de alguma forma me queimado, o material de que é feito talvez seja algum que tenho uma possível alergia, quase impossível por que não tenho alergias, mas vai que tenho e não sei.

— Seu anel, ele de alguma forma me queimou - Pontuo.

Para minha surpresa ele tira seu anel e o joga para o longe, sem nem calcular onde o anel vai chegar, por fim ele se vira para mim estendendo sua mão para mim novamente e olho de sua mão para ele receosa.

— Agora não tem mais anel - Ele pontua e aceno em um meio de dizer silenciosamente "verdade".

Seguro sua mão e logo largo, ainda sentindo minha mão sensível pelo acontecimento com o anel, de alguma forma que não sei aquele anel é o culpado.

— Até um dia - Digo por fim, dando as costas para ele acenando e indo na direção de volta para casa de meus tios.

— Até um dia Victória - O escuto dizer já longe de onde estava e mais perto de casa.

Continua