- Augusto, pelo amor de Deus pare esse carro.
- Cala a sua boca...
- O que é que você quer? é dinheiro? o que você pretende com isso, você foi preso, tem uma medida restritiva, você não percebe que isso só piora as coisas?
- Cala a boca...
Carla - Augusto me manda calar a boca e em seguida me dá um tapa com muita força, sinto o sague escorrer, percebo que tive algum corte nos lábios pois o sangue jorra. Resolvo obedecer.
Augusto - É o seguinte, eu não quero machucar você, mas se vocês não fizerem exatamente o que eu mandar eu não vou hesitar em meter uma bala na sua cabeça. O dinheiro que eu recebi pelos meus serviços prestados não vai dar para me manter fora do Brasil e tudo indica que serei condenado, eu não vou mofar na cadeia por causa de uma putinha como você, então façam tudo como que disser caso contrário eu não tenho mais nada a perder.
Carla - No meio do caminho augusto coloca uma venda em meus olhos, faz muitas ameaças o que me deixa apavorada, chegamos a um local que não tenho a menor ideia de onde seja, ele me puxa com violência de dentro do carro, ao chegar ao local ele tira a venda dos meus olhos e percebo que estou em uma espécie de galpão. Ele então me coloca sentada em uma cadeira e prende meus pés a uma correte que está presa à parede. Penso em dizer a ele que estou grávida a fim de fazê-lo repensar e desistir dessa loucura mas fico com medo do que ele possa fazer. Sinto fortes dores na perna. Pergunto a ele se posso ficar no chão e usar a cadeira para elevar as pernas. Ele permite mas não sem antes me ameaçar dizendo que se eu tentasse qualquer coisa me arrependerei amargamente.
Arthur - Chego em casa para almoçar com Carla, me dirijo ao quarto e não a vejo, vou à cozinha e pergunto à emprega se Carla subiu, ela diz que não e que ela ainda não voltou da consulta. Fico estático, como assim Carla foi para uma consulta e não me falou nada. Pego meu celular e ligo para ela, ouço o telefone dela tocar e sigo o barulho, ela deixou o celular no quarto. Acho tudo estranho, volto para a cozinha e pergunto se ela avisou que consulta seria, a empregada então me diz ela saiu acompanhada pelo Dr. César para fazer um exame. Meu coração erra uma batida nessa hora, sinto que algo grave aconteceu para que Dr. Paulo viesse pessoalmente. Desço em dispara para a garagem e sigo para a clínica. Chegando lá encontro Dr. César.
- Arthur, que prazer te ver, e aí como está minha paciente, está obedecendo o repouso?
- Como assim Dr. César? Você esteve hoje lá em casa e trouxe a Carla para uma consulta...
- Eu não, acho que está havendo algum equivoco, eu estive a manhã toda hoje em cirurgia. Não vi a Carla hoje. Até achei estranho você aqui já que esteve mais cedo.
- Mas minha funcionária disse que você esteve lá pessoalmente e a levou.
- Não, não Arthur, ela se equivocou.
- Meu Deus, o que está acontecendo?
- Você já ligou para Carla?
- Ela deixou o celular em casa. Eu vou ligar para casa e ver se ela voltou.
Arthur - Fico paranoico e irritado, como Carla sai, não leva o celular, não avisa nada, estando nessa situação. Resolvo ligar para casa, minha funcionária atende, pergunto se Carla chegou, ela informa que não, resolvo perguntar como era o médico que esteve lá em casa. Ela me descreve a imagem de Augusto. Eu fico gelado.
Quero ao menos 30 comentários hein... vamos lá, quero liberar mais um capítulo hoje.
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As Surpresas da vida
FanfictionArthur é um executivo muito rico, dono de uma das maiores empresas de aviação do mundo, solteiro, e considerado uma pessoa muito fria e calculista. Por trás dessa capa de executivo ele esconde traumas do passado que o fizeram ser assim. O que ele nã...