As Surpresas da vida

Capítulo 69 - Reconciliação

Arthur - Chego em casa e encontro Carla na sala brincando com Lucas, Maria Clara está no cercadinho dormindo. Olho para ela e fico estático, como ela está linda, não entendo porque sua auto estima está baixa se ela está mais linda do que nunca. Me faço de difícil, dou um boa noite seco, beijo a testa do Lucas e vou para o quarto. Tomo um banho e durante o banho eu choro por ter sido seco com ela. Eu faço umas coisas que as vezes não entendo muito bem o porquê, mas é que eu fiquei muito chateado por ela ter me falado aquilo. Saio do banheiro e vou para sala, chegando lá vejo a cena mais linda de todas. Lucas também dormiu e Carla cochilou encostada nas almofadas, ela deve estar bem cansada. Me aproximo e tento quebrar o gelo.

- Carla, oi... vai dormir um pouco, vai para a cama, deixa que eu cuido deles agora.

- Agora? Depois de eu ter passado o dia todo sozinha com eles... você não veio almoçar em casa e nem sequer um telefonema deu para saber se estava tudo bem com eles.  Pode deixar, eu cuido dos meus filhos.

- Carla, por favor não fale assim, eu passei o dia inteiro preocupado e pensando neles...

- Ah deve ter ficado mesmo, não apareceu e nem ligou... dá pra ver que ficou...

- Cá, vamos baixar a guarda? Nós estamos chateados um com o outro mas não podemos ser irracionais, precisamos sentar e conversar...

- Não quero conversar agora, tudo que eu quero é dormir porque estou cansada. Meu dia só não foi pior porque sua mãe veio aqui e me ajudou, então não venha agora querendo conversar pois não tenho nenhuma estrutura pra isso. Se não for te pedir demais coloque as crianças no quarto delas porque eu estou indo dormir, e por favor não acenda a luz do quarto. 

Arthur - Nunca vi Carla desse jeito, ela estava possessa, não quis conversar, foi ríspida comigo e foi dormir. Eu não queria mais uma vez dormir sem falar com ela mas não vai adiantar, insistir pode ser pior. Levo as crianças uma a uma para o quarto, ligo a babá eletrônica, vou para a sala e deito no sofá, o jeito vai ser dormir aqui mesmo. Minha cabeça fica a mil, penso um milhão de coisas, e fico mais chateado ainda por causa da grosseria dela, resolvo que não vou esperar coisa nenhum, ela vai ter que me ouvir, ela vai ter que falar comigo, resolvo ir para o quarto. Entro e acendo a luz, ela imediatamente se vira e me olha, ela está com os olhos inchados de tanto chorar e o rosto vermelho, minha única reação é correr e abraçá-la.

Carla - Não reagi bem ao fato do Arthur ter sido seco comigo, ele chegou e me deu um boa noite tão seco quanto um concreto, deu um beijo na testa do Lucas e simplesmente foi para o quarto sem olhar na minha cara. Eu não acredito que ele teve coragem de fazer isso, depois veio pra cá dizendo pra eu descansar que ele cuidava das crianças. Acabei perdendo a cabeça, o enchi de desaforo, e fui pra o quarto. Agora estou aqui chorando  e sem conseguir parar de pensar em tudo, porque a gente está assim brigando, tudo que eu mais queria era que ele chegasse e me desse um abraço, me beijasse, num entanto estou aqui chorando e ele está lá sozinho. Minha cabeça está a mil quando ele entra no quarto e acende a luz, me viro e de repente o vejo correndo vindo em minha direção, sobe na cama e me abraça forte. Desmontei. 

- Cá, amor, olha pra mim, olha pra mim, presta atenção, nunca mais me diga uma bobagem daquela entendeu?

- Me desculpa Lindo, eu não devia ter falado aquilo...me perdoa...

Carla - Depois do meu pedido de perdão Arthur me beija, foi um beijo um tanto quanto urgente e desesperado, nossas línguas se procurando, ele me puxa pela cintura e cola meu corpo no dele, suas mãos passeiam pelo meu corpo, ele sussurra que me ama e que me deseja mais do que nunca, fico toda arrepiada quando sinto o hálito quente dele em minha orelha, ele começa a mordiscar meu pescoço e a descer os beijos molhados por todo meu corpo, o puxo de volta e o beijo intensamente, ele segura meus cabelos com uma mão e com a outra ele me acaricia, fico sem ar, ele tira toda minha roupa, me olha sua e me fala que nunca estive tão linda, fico lisonjeada e mais excitada ainda, ele deita sobre mim e sinto sua ereção me roçar e fico doida para senti-lo dentro de mim, peço então que ele me possua. Arthur me penetra com delicadeza, mas minha urgência por seu corpo pede que ele me tome com força, ele obedece então faz movimentos intensos tirando e colocando seu membro completamente duro, meu corpo arfa de tanto prazer, agarro os lençóis da cama com força, depois cravo minhas unhas em suas costas e prendo minhas pernas em sua cintura fazendo ele ser ainda mais intenso ao me penetrar, sinto que vou explodir de prazer e fico em êxtase quando ele pede para gozar pra ele, gozamos os dois juntos. Ele então descansa o corpo sobre o meu, ficamos colados por alguns minutos tentando recuperar o fôlego e recuperar a respiração. Ele me olha ainda ofegante e diz que me ama e que só isso importa pra ele. Meu coração está acelerado e em paz. 

Arthur - Estamos deitados ainda colados um no outro, foi um sexo urgente, eu estava completamente carente e depois de brigarmos parece que o meu desejo por ela aumentou mais ainda. Estamos recuperando o fôlego ainda, completamente suados, me desencaixo dela e nessa hora ela dá um último gemido, beijo todo seu corpo em seguida deito de conchinha com ela. Ela se vira e fica de frente pra mim, seus seios estão descobertos, eles estão bem firmes e maiores devido ao leite, contemplo e digo que tenho vontade de morder mas não violaria a fonte de alimentação dos meus bebês.  A única parte do corpo dela que não toquei foram os seios  ela me diz que não teria problema algum mas eu preferir dessa forma e apenas dou leves beijinhos no bico enrijecido,  ela fica arrepiada e rindo me diz que isso não vale. Rimos. Ela me pede perdão novamente e eu também peço a ela.  Nos beijamentos novamente e sinto uma nova ereção,  estava pronto para recomeçar quando ouvimos o choro do Lucas na babá eletrônica.  Vou ao quarto, pego o Lucas e o levo para o nosso quarto, Carla dá o peito a ele, que menino esfomeado, mamou tanto que dormiu no peito. O levo de volta para o bercinho.  Quando volto para o quarto, encontro Carla em pé, nua, de frente para o espelho me aproximo e a abraço por trás, digo que gosto muito do que vejo.
Ela sorri. 

Penúltimo capítulo hein...quero chuva de comentários