Capítulo 25: Eden's Twilight

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Foi uma curta distância do restaurante até o Eden’s Twilight. Neil já tinha estado lá uma vez e a fila de pessoas esperando para entrar parecia tão grande quanto da última vez. Mas dessa vez, a maioria dos homens usava couro, metade das mulheres tinha espartilhos, e um bom número de ambos os sexos estavam cobertos de fivelas e correntes.

Nicky aproximou-se do meio-fio para deixá-los sair. Os dois seguranças na entrada eram os mesmos da última vez e se animaram com a chegada, e Aaron os cumprimentou com um soco e um aperto de mãos complicado que Neil não tentou entender. Um dos seguranças tirou uma etiqueta laranja do bolso traseiro e a entregou, Aaron trouxe para Nicky, que logo a anexou ao espelho retrovisor e dirigiu-se para estacionar o carro em algum lugar.

Andrew saudou os seguranças e abriu o caminho para o clube, ignorando a fila completamente. Kevin o seguiu, e Aaron indicou a Neil para ir à sua frente. Neil passou rapidamente, esperando que os seguranças não o reconhecessem.

As portas se abriram para uma pista de dança lotada e a música estourando os alto falantes. Neil realmente odiava baladas, tanto pela música alta e luzes piscando que o impediam de estar atento aos arredores, quanto por todas aquelas pessoas bêbadas e suadas se esfregando.

Ele fez o que pode para se manter longe das pessoas enquanto seguia Kevin e Andrew para uma mesa vaga, ela stava coberta com copos, mas os banquinhos estavam abandonados, então tomaram posse. Andrew tirou os copos enquanto Aaron pegava mais duas cadeiras.

Assim que estavam acomodados, Andrew pegou na gola da camisa de Neil e o puxou atrás de si em direção ao bar. Três barman’s trabalhavam, mas Andrew estava interessado em um específico e disposto a espera-lo. Quando o homem finalmente conseguiu chegar até eles, lançou a Andrew um pequeno sorriso.

—Andrew, de volta tão cedo? Quem é sua mais nova vítima?

—Ninguém—Andrew disse.—O de sempre.

O homem assentiu e olhou para Neil.

—E para você?

—Nada. Eu não bebo— Neil respondeu.

—Refrigerante, então—o homem disse, afastando-se.

Neil bufou, se ele disse nada é porque era nada, talvez trabalhar em uma boate com um som tão alto tenha deixado aquele barman com dificuldades auditidas.

Ele voltou com uma bandeja de bebidas. Andrew a pegou facilmente com experiência, que fez Neil se lembrar que o loiro já tinha trabalhado ali antes.

Quando o barman deslizou para Neil seu copo de refrigerante que Neil pegou apenas por educação, Andrew abriu o caminho de volta através da multidão, empurrando bêbados fora de seu caminho com sua mão livre.

Nicky estava esperando por eles na mesa e se afastou do caminho para Andrew colocar a bandeja na mesa.

—Um brinde!—gritou Nicky, e eles beberam juntos.

Neil ignorou o copo de refrigerante, não havia nenhuma chance dele beber aquilo, ele já tinha tido muitas experiências com copos batizados de drogas para se obrigar a beber aquilo.

—Não vai beber?—Andrew indicou o copo.

—Não—Neil respondeu, retirando um cigarro do bolso.—Eu disse que não bebo, ou você também não escutou?

Andrew deu os ombros e retirou os pacotes de pó de anjo do bolso e os distribuiu sobre a mesa.

Baladas deixavam Neil de mal humor, na verdade, qualquer coisa que se relacionava a estar com uma grande quantidade de pessoas juntas em um espaço pequeno o deixavam de mal humor.

Guns, rackets and foxesOnde histórias criam vida. Descubra agora