Mary não consegue ir longe na fuga com Nathaniel e morre pelas mãos do pessoal de Nathan. Nathaniel é levado de volta e entregue ao ramo principal, eventualmente se tornando Neil.
Quando Kevin o chama para se juntar às Raposas naquele ano, ele aceit...
Oii, capítulo grande em homenagem a todo mundo que já leu os capítulos anteriores umas três vezes esperando a atualização. Eu amo vcs, obrigada pela paciência.
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Depois de trançar entre os carros em alta velocidade e ultrapassar inúmeros sinais vermelhos, Neil chegou no hotel em tempo recorde e desceu as escadas circulares para o cassino mais rápido ainda.
Sua cabeça latejava, ele não sabia se era o cansaço ou a conversa particularmente desagradável com Lisa, talvez fosse os dois. Talvez fossem os problemas que pareciam brotar somente quando ele estava em Nova Iorque.
A primeira ligação havia sido para lhe informar que Andrew tinha descido ao cassino, fodase, ninguém precisava informa-lo disso. Ele já havia dito que não era um bom lugar para se frequentar, mas Andrew sabia se cuidar muito bem. A segunda foi para lhe dizer que Adam Jones estava estava de volta, o que era surpreendente, porque Neil havia chutado ele do hotel com um olho faltando e os dedos quebrados. Ele não sabia se Jones era um tolo ou apenas arrogante demais.
Dois seguranças guardavam as portas duplas ornamentadas, ele inclinaram a cabeça e o deixaram passar.
O cassino era um lugar amplo e iluminado, um bar dividia os espaços das mesas dos jogos de azar e dos caça-níqueis do outro lado. Uma música suave tocava, quase abafada pelo burburinho das pessoas e do som das fichas e roletas.
Neil levantou o queixo e alinhou os punhos do paletó, o cassino era frequentado por todo tipo de gente, principalmente aqueles do submundo de Nova Iorque, mostrar de quem era o território era essencial e, mesmo que disputas externas não fossem permitidas lá dentro, tudo era um jogo de poder.
Neil deixou um sorriso deslizar por seus lábios quando alguns olhos se voltaram para ele, ele acenou educadamente e se desviou de quem parecia vir na sua direção.
Achar Andrew foi fácil, havia um grupo de, em sua maioria, homens, reunidos próximo ao bar, trocando apostas enquanto mulheres com vestidos curtos, saltos longos e várias joias estampadas pairavam em volta deles.
Mais a frente, estava Andrew forçando a ponta da faca na artéria carotida de um homem ajoelhado no chão que forçava suas mãos contra a de Andrew para impedi-lo. Ele claramente estava tendo dificuldades e sua respiração era audível mesmo por cima dos murmúrios de expectativas dos espectadores. Neil considerou deixar que Andrew o matasse ali, mas infelizmente existia uma regra que dizia que derramamento de sangue não era permitido nos espaços comuns, o que era um pena, porque se Andrew afundasse a faca mais dois centímetros, Jones sangraria como um porco.
Quando o viram, os burburinhos se silenciaram, tudo que podia ser ouvido eram as máquinas, os suspiros de esforço de Jones e os passos de Neil ecoando no piso de madeira escura, mas as pessoas não se dispersaram, muito pelo contrário, mais pessoas se juntaram a comoção para assistir ao show.