- Lila, faz massagem? Estou com dores nas costas. - Maraisa pediu. Todas ainda se encontravam na cozinha, a única diferença era que agora Naiara fazia tranças em Paula.
- Depois de ontem... - Maiara zombou, engolindo
as palavras ao ver a expressão séria de sua irmã.
Ela não gostava de brincar com Marília sobre isso, a garota era bem reservada, mas quem mandou ela arrumar para Maiara uma cunhada tão legal que gostasse de falar abertamente tanto quanto ela?- Pode ser depois? Tenho que ir avisar o Henrique que a peça chegou. - Marília perguntou e Maraisa assentiu, dando um selinho na garota antes de vê-la sair.
- Vou ir preparar o almoço, hoje é meu dia. - Paula disse assim que Naiara terminou e todas assentiram animadas, menos Maraisa que havia acabado de comer.
- Agora vamos namorar um pouquinho? - Naiara perguntou manhosa e Maiara sorriu, assentindo.
- Tchau ex-siririqueiras. - Maiara disse, agarrando a mão de Naiara e a arrastando dali.
Maraisa voltou a se espreguiçar e caminhou até a porta da cozinha, a que dava para os fundos da casa, e cerrou levemente os olhos ao ver que o sol era forte. Seu olhar se dispersou entre os vasos vazios dali, prontos para serem preenchidos por novas flores e um sorriso brotou em seus lábios.
O céu estava bastante azulado e o verde da cerca que separava as casas batia na altura do peito de Maraisa. A menina arfou quando sentiu seu corpo ser empurrado contra a parede e logo se virou, vendo Marília a prensar ali.
- Então quer dizer que fica compartilhando nossa vida sexual com as meninas, hm? - Marília murmurou, vendo Maraisa mordeu seu lábio inferior.
- Algo que se envergonhe? - Maraisa provocou.
- Absolutamente não. Qualquer um morreria para estar em meu lugar. - Ela confessou.
- Desculpe. - Maraisa pediu baixinho, se livrando da brincadeira. Sabia que Marília era mais reservada e não gostava de expor sua vida sexual. Para falar da amorosa já era um problema, na verdade. A menor arfou sentindo as mãos de Marília escorregarem para sua bunda e apertarem a região antes de puxá-la para cima. Maraisa enlaçou suas pernas ao redor de Marília ao sentir beijos por seu pescoço e fechou os olhos. - Marília... a porta.
- Tranquei. - Marília disse, pressionando seu corpo contra o de Maraisa - Mas se derem a volta na casa poderão nos ver. - Maraisa assentiu e ouviu o barulho da porta da casa vizinha se abrir. Seu sorriso se abriu e ela esfregou de propósito sua intimidade na barriga de Marília, vendo a maior olhar para baixo com cara de safada e apertar sua coxa.
- Olá, vizinha! - Maraisa fez questão de gritar assim que a mulher saiu de sua casa. A mulher sorriu desconcertada antes de se pronunciar.
- Olá, vizinhas. O que fazem de bom nesta manhã ensolarada?
- Exercícios matinais. - Maraisa respondeu e piscou para a mulher. - Se é que me entende.
- Maraisa! - Marília repreendeu baixinho e apertou sua coxa.
- Bem, desfrutem. Preciso ir, com licença. - A mulher disse, trancando a casa e saindo às pressas.
- Por que fez isso? - Marília perguntou.
- Para da próxima vez que ela pensar em elogiar as suas coxas, lembrar que você está comigo. - Maraisa disse e Marília riu.
- Você está com ciúmes?
- Eu? - Maraisa gargalhou. - Não mais. Quem deve ter ficado com ciúmes foi ela.
- Você é impressionante. - Marília disse rindo
e preensando mais Maraisa na parede cor creme. Maraisa riu e adentrou sua mão na nuca de Marília sentindo a maior voltar a apertar sua bunda.- Eu adoro a sua pegada e não canso de falar. - Maraisa disse já entregue, sentindo os dedos de Marília subirem um pouco sua camiseta antes de driblarem o pano de sua calcinha. Seus dedos brincaram no clitóris de Maraisa, mas a garota não estava com paciência de ir devagar, queria Marília urgentemente e, por esta razão, remexeu o corpo dando a entender o que queria. Marília não demorou a escorregar dois dedos para dentro dela e estocar forte e fundo.
Ambas suavam, pois isso calor era iminente e os corpos colados e em constante movimento só esquentavam ainda mais a situação. Após alguns minutos Maraisa começou a tremer e logo gozou nos dedos de Marília. Sua respiração estava ofegante quando a maior a colocou no chão.
- Preciso de um banho. - Maraisa murmurou sentindo suas pernas ainda meio moles, mas o sorriso de Marília a intrigou. - O quê? - Seu corpo foi virado bruscamente e ela espalmou suas duas mãos na parede. Marília levantou sua camiseta até a cintura e olhou de cima. A visão de sua bunda com uma minúscula calcinha era maravilhosa e, para acender ainda mais a vontade de Marília, a menor se empinou.
Marília gemeu baixinho e desferiu um tapa do lado direito daqueles dois montes deliciosos, fazendo Maraisa gemer surpresa. Maraisa ergueu as duas mãos na parede, espalmadas no topo de sua cabeça e se empinou mais.
- Isso me excita... - Maraisa murmurou, sentindo outro tapa no mesmo lugar. Marília se abaixou e suspirou diante daquela cena. Sua namorada era gostosa para caralho.
A maior jogou seu chapéu para trás, o fazendo ficar pendurado pela cordinha; desviou o pano da calcinha, e deslizou a língua na região toda encharcada, fazendo Maraisa gemer e abrir mais as pernas. A lingua afundou em seu interior de surpresa fazendo ela rebolar na boca de Marília e se empinar mais. A maior afundou novamente a língua em Maraisa e retirou, deslizando um dedo em seu clitóris.
- Puta merda, que delícia! - Maraisa gemeu quando Marília percorreu a língua para uma região mais acima e com uma das mãos separou uma de suas nádegas. O dedo da mão direita continuava a lhe masturbar enquanto a língua circundava o pequeno orifício.
Maraisa nunca havia sido chupada ali antes, mas a sensação de liberdade era incrível e, junto com o tesão elevado e o dedo de Marília Ihe masturbando, ela poderia jurar que estava vendo estrelas de dia.
Quando ela estava prestes a gozar novamente Marília se levantou bruscamente, colando seu corpo no de Maraisa, usando uma perna para separar mais as de Maraisa e levou a mão esquerda até o alto, onde Maraisa tinha as dela e entrelaçou seus dedos com os de sua namorada, já a mão direita deslizou por sua barriga, até voltarem a escorregar para dentro de Maraisa.
- A vizinha pode nos ver, Mara. - Marília provocou, acelerando as estocadas e ouvindo Maraisa murmurar alguns palavrões enquanto gemia baixo.
- Foda-se a vizinha. Você está me fodendo e lembrando dela por quê? - Maraisa perguntou irritada, tanto por Marília ter mencionado Dayane, quanto por sua namorada ter retirado os dedos de dentro dela.
- Porque adoro te ver irritada na hora do sexo. - Marília disse, empurrando todos os vasos vazios no chão e consequentemente quebrando os que não eram de plástico.
- Não eram nossos vasos. - Maraisa reclamou, sentindo sua bunda tocar o material da mesa assim que Marília a levantou e a colocou ali.
- Eu compro outros. - Marília disse, abrindo ao máximo as pernas de Maraisa e erguendo o quadril da namorada para remover sua calcinha. A peça foi colocada sobre a mesa e Maraisa puxou o chapéu pendurado, o colocando na cabeça de Marília novamente antes de sorrir torto.
- Você fica sexy com ele e já devo ter mencionado que isso me excita. Quero que me foda assim... com ele.- Marília mordeu o próprio lábio e respirou com dificuldade. Seus dedos afundaram em Maraisa vagarosamente, fazendo a menor jogar a cabeça para trás e gemer alto.
- Olha só. A quietinha gemeu alto. - Marília riu, aumentando a força de suas estocadas.
- Cala a... boca e me fode mais rápido. - Maraisa resmungou entre gemidos e Marília obedeceu, acelerando a velocidade de seus movimentos. Forte e rápido, do jeito que Maraisa gostava. Ela se abaixou e, com cuidado para o chapéu não cair, sugou o clitóris de Maraisa. Foi o toque final para Maraisa gozar intensamente em seus dedos e ter leves espasmos.
- Caminhoneira fantasiada de vaqueira. - Maraisa murmurou ofegante, soltando seu corpo em cima da mesa. - Ganhei na loteria. - A risada contagiante de Marília ecoou e logo Maraisa sentiu um beijo sobre sua clavícula.
- Agora sim eu vou. Diga às garotas que dessa vez os gemidos foram inteiramente seus, morena. - Marília disse, piscando para Maraisa antes de sair dali. A menor riu, vestindo, às pressas, sua calcinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino Incerto - Malila
Hayran KurguMarília Dias Mendonça é uma caminhoneira; levava a sua vida na tranquilidade das estradas de todo o país. Aos seus vinte e sete anos não se via fazendo outra coisa senão dirigir, exatamente como seu pai a ensinara. A garota possui mais duas irmās ad...