Destino Incerto - Malila

dezenove

- Com prazer.

Marília riu ao ouvir a forma arrastada com que Maraisa proferiu aquelas duas palavras. A garota não perdia nem uma chance sequer de ser provocante e sexy.

A maior se inclinou e capturou os lábios macios e suculentos de Maraisa, a beijando de maneira lenta e intensa. A mão de Marília apertou a cintura de Maraisa ao sentir a garota arrastar as curtas unhas pela pele de sua barriga e arfou na boca da menor ao sentir um dedo dela escorregar para dentro de seu short, não tão fundo, mas o suficiente para Marília contrair os músculos de sua barriga e de sua vagina. A menor sorriu entre o beijo e mordeu de leve um dos lábios de Marília, levando sua outra mão até a bunda da maior e apertando a carne da região com gana.

Marília gemeu baixinho quando Maraisa colocou uma de suas pernas entre as pernas de Marília e pressionou sua coxa contra a intimidade dela. Droga! Maraisa não sabia
brincar; era apenas para darem uns amassos, não para levar ela até o limite.

- Gostosa demais, puta que pariu! - Maraisa disse um tanto sem fôlego, descendo sua cabeça até o pescoço de Marília e aplicando beijos lentos que se revezavam como arrastar dos dentes de Maraisa naquela pele branca e cheirosa.

- Que tal se deixarmos isso para a noite, hm? - Marília sussurrou. - As meninas podem aparecer de repente ou algum carro que vem da outra direção pode nos ver.

- Eu não ia mais fundo do que isso. - Maraisa disse erguendo sua cabeça e encarando Marília. - Mas gostei dessa ideia. Não vejo a hora de chegar a noite. - Um sorriso provocante pintou a imagem em seu rosto. - Mudou de ideia quanto ao sexo casual?

- Não. - Marília disse, - Mas acho que por você vale a pena abrir uma exceção. - Maraisa Sorriu e gemeu baixo em surpresa ao sentir Marília trocar as posições e a prensar contra o caminhão. Apenas a parte de cima de
seu corpo esbarrava no caminhão, já que o mesmo era alto.

- Adoro essa sua pegada. - Maraisa sussurrou ao sentir Marília apertar os dois grandes montes de sua bunda, a puxando mais para si.

- Ah, é? - Marília perguntou, mordiscando o lóbulo da orelha de Maraisa e inalando o cheiro adocicado de sua pele no momento seguinte.

- Oh, sim... - Maraisa abusava de seu tom provocativo, pois sabia que surtia efeito em Marília. - Faz minha boceta ficar latejante e encharcada por você. - Dizia quase em um sussurro. Marília gemeu em puro deleite
ao ouvir aquilo. Jamais ouvira esse tipo de linguajar, já que suas namoradas eram bem tradicionais no sexo e não sabia que aquelas palavras provocavam tantas reações em seu corpo, como fazer seu próprio centro pulsar e seu corpo inteiro se arrepiar e esquentar.

- Maraisa...

- Ela fica exatamente igual a como você sentiu antes de ontem no caminhão: Pulsante e desesperada pelo seu toque. - Maraisa disse se inclinando e tomando Marília em um beijo tão lento e torturante que a maior podia jurar que morreria.

Estava há quatro anos sem transar e aquela garota, definitivamente, reinauguraria seu corpo de uma forma inesquecível.

- Acho que seria uma boa ideia ter um rio por aqui. Preciso de um banho bem gelado. - Marília sussurrou quase tremendo.

- E melhor voltarmos antes que eu mude de ideia e te agarre aqui mesmo. - Maraisa disse rindo, empurrando levemente Marília pelo ombros.

- Certo. - Marília disse, levando uma mão até o meio de suas pernas e puxando a calcinha, fazendo-a descolar de seu corpo, pois o tecido estava lhe incomodando bastante.

- Mal ganhei uma calcinha e você já encharcou ela. Tsc, tsc, tsc. - Maraisa disse rindo, repetindo o gesto de Marília. - Sorte que comprou mais de uma. Bem, nos vemos lá dentro... - Maraisa disse e segurou o rosto de Marília com uma mão, dando um selinho nela antes de sussurrar: - Delícia.

Marília ficou ali parada, vendo Maraisa voltar para o caminhão com a expressão angelical novamente. Aquela garota era um perigo para a sanidade de qualquer pessoa, pensou Marília.

- Uma delícia mesmo. - Marília ouviu Maiara dizer assim que voltou para o caminhão.

As garotas desfrutavam do sabor de uma pequena caixa de morangos que ela havia comprado pelo povoado enquanto Maraisa estava no hospital.

- Também quero. - Ela disse, enfiando a mão na caixa e pegando um também. Seus olhos seguiram para o murmúrio "hmm" que Maraisa havia feito ao levar um morango à boca e mordê-lo.

Todas ali faziam murmúrios semelhantes, porém os de Maraisa prendiam totalmente a sua atenção. Maraisa, ao ver que Marília lhe olhava com a volúpia escorrendo de seus olhos, sorriu cinicamente e olhou em volta, confirmando que ninguém estava Ihe vendo. Sua língua circurndou a fruta em movimentos lentos antes de tremer exatamente no meio dela. Marília entreabriu a boca, sentindo-se completamente louca. Ela ainda estava muito excitada e, ter Maraisa chupando aquela fruta simulando um oral, era no mínimo uma tortura.

- Marília? - Paula perguntou ao ver Marília pressionar fortemente os olhos e respirar profundamente. - Você está bem? - As orbes castanhas voltaram a se abrir apenas para enxergar Maraisa com um sorriso divertido
nos lábios.

- Eu.. Estou.

- Tem certeza? - Paula insistiu, evidentemente preocupada. Maraisa mordiscou lentamente a beiradinha da fruta e piscou para ela.

- Oh, céus. - Ela disse sentindo seu corpo suar frio. - Eu realmente não estou passando bem. - Ela choramingou, se deitando no banco para não olhar para Maraisa novamente. Ao dizer aquilo Naiara e Paula se preocuparam instantaneamente.

- O que está sentindo? - Maiara perguntou, já nem ligando para a fruta.

"Tesão." Pensou.

- Do que precisa? - Naiara perguntou, disposta a ajudar.

"Dar; dar muito!"

- Marília? É sério, qual sua necessidade? - Paula perguntou, vendo Marília respirar fundo.

"Gozar, gozar, gozar!"

- Tem algo que eu possa fazer para te ajudar? - A voz fina de Maraisa fez Marília negar com a cabeça. A desgraçada sabia o efeito que tinha sobre Marília. Ela realmente enlouqueceria qualquer um facilmente.

-Eu só preciso de um ar. - Marília disse e Maraisa segurou o riso ao ver Maiara pular para abrir a janela, enquanto Paula e Naiara abanavam ela.