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JJ

Existe um fio bem frágil entre o equilíbrio e delírio: é justamente aqui onde mora o coração.
Bater de frente com o passado, principalmente se for o que corrói o meu presente, é o suficiente para dilacerar as batidas do meu coração.
Seus olhos tão obscuros não possuem mais o mesmo brilho de anos atrás e justamente isso desequilibra a minha integridade: eu fui o culpado por mata-lo por dentro de uma forma tão injusta, ao ponto de nem ao menos merecer seu perdão.

- Ele está bem? — Pergunto, assim que seu corpo se afasta pela calçada, enquanto caminha cabisbaixo.
- Nem um pouco. — S/n responde, fechando a porta atrás de si.
- O pai dele baniu a entrada dele no presídio. Não quer mais receber a visita do próprio filho.
- Pesado. — Murmuro, desconfortável.
- Trevor disse que se responsabilizou pela culpa, por você.
- Eu sei. — Sussurro, sentando-me no sofá.
- Quer falar sobre isso?
S/n senta-se no meu colo e com a leveza dos seus toques, acaricia meu couro cabeludo e a medida em que seus dedos tocam a minha pele, a minha alma torna-se mais leve.
- Não. — Sussurro, com a cabeça enterrada em seu pescoço.
Seus braços me apertam um pouco mais forte e a cada segundo, um peso se esvai dos meus ombros.
Eu fiz algo muito ruim no passado, a qual não me orgulho e por mais que a minha mente tenha repassado o filme daquele maldito dia incansáveis vezes no meu subconsciente, ainda assim não consigo falar sobre isso.
Respiro fundo, com a respiração em sincronia com a sua, enquanto minhas mãos deslizam pelas suas costas e os dedos dela afagam os meus fios de cabelo.
A energia que emite por nós, transparece a minha aura, todo o meu ser implora por ela e pelo nosso cotidiano. Preciso ouvir os meus instintos e justamente por isso, tomo a devida coragem.
- Volta para mim. — Peço, baixinho.
- Eu sempre fui sua, J. — Ela sussurra em resposta.
O silêncio instala-se e estou quase, pedindo a minha cópia da chave, até sua voz ecoar pelo ambiente.
- Volta para casa.
- Está falando sério? — Pergunto e nem ao menos consigo conter o sorriso.
- O que você acha? — Ela responde, sorrindo tanto quanto eu.

- Admita que não está conseguindo pagar às contas sem mim, pobre coitada

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- Admita que não está conseguindo pagar às contas sem mim, pobre coitada. — Brinco.
- Como você adivinhou que a minha fortuna está chegando ao fim? — Ela diverte-se tanto quanto eu.
- Sinto te decepcionar mas não tenho como arcar com os custos agora... — Faço beicinho.
- Como não? O clube não está te pagando?. — Sua expressão explícita dúvida.
- Você é a minha mina de ouro e quando se trata sobre a minha mulher... — Roço meus lábios aos seus.
- Eu sou bem egoísta. — Sorrio, enquanto selo sua boca na minha e enrosco ambas as línguas.
S/n afasta-se um pouco para olhar nitidamente em meus olhos e com um sorriso meigo nos lábios, pede baixinho:
- Repete?

  S/n afasta-se um pouco para olhar nitidamente em meus olhos e com um sorriso meigo nos lábios, pede baixinho:- Repete?

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- Você é a minha minha de ouro, mulher...
Entrelaço meus braços em sua cintura e a trago para mais perto de mim, colando seu corpo ao meu e a enlaçando em um abraço.

   Entrelaço meus braços em sua cintura e a trago para mais perto de mim, colando seu corpo ao meu e a enlaçando em um abraço

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Tenho a urgência de tê-la, senti-la, prova-lá, toca-lá.
  Puxo a respiração e permito que seu doce aroma de melancia faça festa pelas minhas narinas.
  Beijo seu pescoço, subo os lábios até sua clavícula e prossigo por sua bochecha até chegar na proximidade de seus lábios.
  Quero sentir tudo ao extremo e justamente por isso não poupo sua boca, chupo-a com tamanho prazer, vontade e desejo armazenado por dias.
  Como eu poderia me controlar? A nossa conexão e sintonia durante o ato, seu beijo é uma explosão de sentimentos, sensações e gostos.
  Enfia a mãozinhas por entre meus fios, puxa minha cabeça para mais perto, mordisca o meu lábio, provoca, instiga, consegue o que quer, me tem na palma das suas mãos.
  Quero tê-la por inteira, beijar teu corpo, sentir cada extremidade, me perder nas tuas curvas.
  Ajeita a coluna, se posiciona certeiramente em meu colo ao ponto da pulsação das nossas intimidades chocarem-se uma com a outra, amassa o meu membro por debaixo da calça e solta um gemido involuntário dos meus lábios.
- Faz de novo. — Praticamente imploro, com a voz rouca.
- O que? — Ela pergunta, provocativamente.
  Sua voz gostosa, sensual, é como música para os meus ouvidos.
  Seus olhos posicionados para cima, instiga os meus que a fitam com tanto desejo ao ponto da pupila dilatar.
  Tem nuvens nos teus olhos que capitam os meus e me hipnotizam.
  Agarro-a pela cintura, decaindo suas costas, fazendo com que seu ouvido esteja na altura dos meus lábios e ordeno:
- Rebola para mim, agora.
  Seus quadris envolvem os meus e em um ritmo leve, provocativo e instigante, S/n me obedece sem pensar duas vezes.
  Joga os braços para trás, a cabeça, os cabelos e rebola em meu colo, com um sorriso malicioso nos lábios presos nos dentes e um olhar ingênuo.
  Meu pau implora por atenção, não me controlo com tamanha mulher gostosa acatando as minhas ordens, dançando em cima de mim, me provocando como ninguém e principalmente, como somente ela consegue.
  Desço minhas mãos por debaixo do tecido e toco a sua pele descoberta, passando a roupa por cima dos seus ombros, removendo por completo.
  Aprecio seus seios e o formato esplêndido. Nunca em toda minha vida estive com a boca cheia d'água para chupa-los quanto agora.
  S/n sente meus olhares sob suas curvas e justamente por isso empurra meus ombros para trás, me deitando completamente no sofá e aproximando-se ainda mais.
  Seus seios a altura dos meus olhos possibilita que a garota esfregue os mesmos por todo meu rosto.
  Um gemido intrínseco na minha garganta, um calafrio na espinha, o frio na barriga, o tesão correndo todo meu corpo.
- É isto que você quer, baby? — S/n sussurra com uma voz sensual e desta vez não consigo me controlar, o gemido abafado me escapa novamente; Só ela consegue me deixar tão vulnerável na palma das suas mãos.
- Quero você inteira, amor. — Sussurro de volta, quase sem voz.
  Subo minhas mãos da sua bunda até o feche do seu sutiã e com a naturalidade já predominada, abro-o com tamanha facilidade.

  Subo minhas mãos da sua bunda até o feche do seu sutiã e com a naturalidade já predominada, abro-o com tamanha facilidade

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  Mordisco seu peito e involuntariamente, sorrimos um para o outro.
  Passeio a língua devagarzinho, provocativamente, até que a garota implore por mais.
- Não vou pedir para que você me chupe, J. — Como se tivesse lido minha mente, sua voz ecoa pela nossa sala.
- Você não vai se controlar e vai acabar fazendo isto sem que eu precise pedir muito.
  Seu sorriso irônico é tudo o que eu precisava. S/n sabe o quanto me tem e o quão fascinado sou por ela.
  Aperto seu pescoço e digo, olhando profundamente em seus olhos ao ponto de conseguir enxerga-lá do avesso.
- Agora você vai implorar por descanso, baby. — Empurro seu corpo para trás, invertendo completamente a posição, fazendo com que eu esteja por cima.
- Não faz idéia do quanto vou foder a sua boceta hoje, S/n.
  Meu dedos sobem devagar por suas pernas, como em passos de tartaruga.
  Afasto suas coxas e descanso a ponta na entrada da sua intimidade, por cima da sua calcinha.
- Pode me foder, amor. Eu sou toda sua.
  Essa mulher deve ter se esquecido de que álcool e gasolina, explodem.
  Só sairemos daqui quando a explosão do seu gozo escorrer para dentro da minha boca.
  Estava com saudades, amor. Muitas saudades.

Me ame ou me odeie- JJ Maybank Onde histórias criam vida. Descubra agora