Capítulo 15 _ Maksin

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Uma vez, em algum lugar, li que a amizade fraternal, a verdadeira, é como uma flor que nunca morre.

Alguns dizem que a amizade verdadeira vem apenas dos pais, eu acredito nisso, mas acredito também na do irmão. Aquela pessoa que você nunca escolheu que entrasse na sua vida, mas que permitiu adentrar seu coração, e que você protegeria de qualquer maneira.

Aquela pessoa que, se em um dia qualquer, onde ambos estão sem fazer nada, e ela pensasse: "Aí que preguiça" e te pedisse para pegar um copo de água, você refutaria sem pensar duas vezes. Contudo, porém e, todavia, se ela precisasse de um rim, você também doaria sem pensar duas vezes.

Uma pessoa que, de alguma maneira, vai sempre estar ali com você, que nos seus piores momentos vai te acolher, que mesmo você estando errado irá te defender. Que nunca admitirá alguém falar mal de você, mas que de longe não hesitará em te aconselhar.

É algo que vai além da amizade, mas nunca chegará a paixão, é um amor de fato. Um amor fraternal, sem desejo, sem vaidade. Apenas irritação, alegria e apoio.

Mesmo com a correlação sanguínea quase distante. Eu e Arthur sempre seremos algo assim, irmãos.

E na verdade, foi sempre assim que eu o vi. Como um irmãozinho menor e irritante que eu teria que aturar a vida toda. E mesmo sendo um porre eu seria incapaz de abandoná-lo.

Por isso, hoje dedico isso a meu irmão Arthur.

Por mais uma vez ter me erguido quando eu precisei de apoio.

Por mais uma vez ter estado ali.

E por mais que nunca vá conseguir entender de fato o que eu senti, ainda assim ter ficado do meu lado e não me deixado abater.

E depois ter me irritado até eu te expulsar de casa. 


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— Sabe Maks, eu só vejo você tentando ajudar os outros, e se preocupando com os traumas dos outros, mas nunca se volta para si mesmo, não é?


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Como Odeio Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora