Capítulo 32 _ Maksin

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Hey Peoples, finalmente consegui concluir. Espero que gostem e boa leitura! 🥰

✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨


— Ora, ora... então você descobriu? — Ele solta, com um sorriso de canto. Parece uma pergunta, mas soa mais como uma provocação.

O prazer evidente no rosto dele me enerva, me repudia. Com todo o desprezo, eu retruco:

— Você não sente um pingo de vergonha?

— Não sei o que você acha, gênio — ele debocha, se apoiando numa pilastra e cruzando os braços, me encarando de cima. Não parece estar tentando me intimidar com a altura, mas olha com aquela superioridade de quem acredita que "venceu" um jogo que eu nem sabia estar jogando.

Um jogo perverso, sem lógica ou motivo. Algo bem característico de Dominick.

— Jura? Você tem ideia do que acabou de fazer?

Tranquilamente, como se tivesse todo o tempo do mundo, ou como se simplesmente quisesse enervar o mais profundo de minha alma, ele escorrega os dedos pelo casaco, tateia dentro de todos os bolsos, até que finalmente puxa um pirulito. Mas não acaba, ele segue no jogo de me irritar, e abre a embalagem suja lentamente até revelar o doce rosa que ele olha com tanto interesse que até parece ter sido feito com ouro. Apenas isso, somente isso, e já sinto meu sangue ferver.

Ele não leva o pirulito a boca de imediato, mas quando o faz, o degusta por segundos memoráveis, mas consigo notar que seu verdadeiro prazer é em me irritar. A custas de não lhe dar o prazer de me ver perdendo as estribeiras, me contenho para não explodir até ele finalmente se dar ao luxo de me responder:

— Sabe Makszinho, estou com uma séria, muito séria, demasiada séria, dúvida. O que você se refere com essa pergunta meio misteriosa é o que exatamente? Aquilo que aconteceu com Dani, uma pena, sabemos, ou ao espancamento do Ally?

Usar os apelidos dele me fez ter vontade de cortar sua fala no meio do caminho, mas ainda bem que não o fiz, apesar do gelo descomunal que se apoderou do meu corpo, minha razão me deixa com os pés no chão o suficiente para tentar preencher a lacuna faltante em toda essa lógica.

Dominick estava presente no momento de Dani, mas como sabe o que ocorreu com meu A... colega de quarto.

— Como você sabe disso? — Tento manter o tom de voz neutro, mas ou foi ineficaz ou Dominick é apenas podre, já que ri com escárnio, antes de dizer:

— Meu padrasto sempre expulsa os caras que eu transo das fazendas, sabe? Bom, sempre tem os que vale a pena manter contato, por um motivo ou outro. Um deles é peão na fazenda do Alejandro. Uma vez ele me contou horrorizado sobre o patrão maltratando o coitado do irmão.

Ele conta a história como alguém que narra a um amigo sobre um delicioso encontro que teve com o namorado, como se fosse gostoso, divertido. Demoro um tempo para digerir as palavras.

E mais alguns segundos para compreender como ele pode ser assim, mas não consigo, talvez por isso, em um impulso pouco característico de mim, solto:

— São seus amigos, porra, Dominick, por quê?

— Meios para um fim, Maks, meios para um fim.

E dado que eu não questiono mais nada, ele se vê impelido a prosseguir, como um vilão de um desenho antigo, querendo contar os detalhes de seu terrível plano para acabar com os mocinhos.

Mas não existem mocinhos e vilões nesta história, apenas vítimas e não vítimas.

— Como eu disse, tenho contatos, muitos aliás. Um deles faz parte do corpo docente e me contou da maravilhosa decisão que tomaram de unirem você e Allysson no mesmo quarto, acredita?

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⏰ Última atualização: Nov 04 ⏰

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