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TW: uso de drogas exageradas

Era um dia um tanto delicado, Chifuyu estava ao lado de Kazutora segurando sua mão enquanto o corpo de da senhorita Baji era velado, sim, senhora Baji não aguentou o peso e, infelizmente, morreu. Chifuyu e Kazutora estavam lá no lugar de Baji, vez ou outra tocava na sua mão de forma delicada.

Seu rosto estava sereno, o que queira dizer que foi uma morte rápida e cheia de paz, Chifuyu e Kazutora gostava de acreditar nisso. Se afastaram deles e foram para o carro, abriu a porta e Chifuyu sentou, logo veio Kazutora, sentou ao lado e buscou as mãos do Matsuno.

— Está com fome, Fuyu? Você não almoçou, eu posso pegar algo pra você lá dentro. — disse Kazutora, preocupado.

— Eu tô bem... — disse baixinho e se aconchegou no peito do maior — Acha que... o Baji ficou bravo?

— De falar? — perguntou Kazutora, afagou seus cabelos.

— Ela estava bem, quando a gente deu a notícia a ela, ela não aguentou... — disse Chifuyu, levou os olhos até os de Kazutora.

— Ela já era velhinha, precisava saber. — Kazutora levou os dígitos para tocar a bochecha de Chifuyu — Ela era importante pro Baji, ela tinha o direito de saber.

— Você tem razão. — disse Chifuyu, escondendo o rosto no peito dele novamente — Sinto a falta dele...

Kazutora pareceu respirar fundo, ele também sentia, estavam juntos ainda quando crianças e ele era o homem que iria casar, agora com Chifuyu, pensava em casar os três, mas seus planos foram para o ralo por um trabalho sujo. Buscou o rosto dele com as mãos e encostou sua testa na dele.

— Eu também... eu queria que ele tivesse aqui com a gente. — disse Kazutora, o vazio no peito lhe fazia ficar agoniado — Mas eu te amo, eu não vou te deixar.

— Me p-promete? — perguntou, mas ele não queria sua resposta.

Baji também havia prometido...

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De volta para Seattle Chifuyu foi para escola, lá as pessoas perguntava o que tinha acontecido e Chifuyu nunca respondia, não queria dar continuidade em um assunto no qual doia tanto. Mesmo que não tivesse prestando atenção, podia ouvir sussurros e ele estava odiando toda aquela pena pra cima dele.

Passou no petshop e pediu demissão, foi recebido um pagamento e ele agradeceu. Sua mãe queria lhe ver, mas ele não queria ir pra ela, achava melhor passar o dia com Kazutora.

Chamou um carro e mandou deixar em casa, a casa agora era, legalizada, sua. E isso chocou todos da escola, eles sabia que o Matsuno era rico e que a mãe dele era uma modelo famosa, mas aquela casa era demais pra seu bico. Nunca deixando os julgamentos dizendo que ficava com um velho rico, mas ele não estava muito afim de conversa.

Assim que chegou pagou e tocou a campainha, minutos depois o portão automático abriu e ele passou, o portão fechou-se. Passando por aquele jardim enorme podia ver Baji em todos os cantos daquela casa e não estava tudo bem. Se toda vez que ele lembra de Baji chorasse, Chifuyu iria desidratar.

Entrou dentro da casa jogando suas coisas em cima do sofá e pegando Peke J, subiu as escadas brincando com o gatinho. Entrou no quarto e colocou Peke J em cima da barriga de Kazutora, que soltou uma risadinha fraca.

— Estava dormindo? — perguntou Chifuyu, deitando ao lado dele e abraçando-o

— Dormir bastante, mas eu que abri o portão pra você. — disse Kazutora, buscou sua mão entrelaçando os dedo — Peke não me deixava quieto, então coloquei ele do lado de fora.

| 𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐂𝐇𝐈𝐅𝐔𝐘𝐔, bajikazufuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora