quatro

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Estava na sacada andando de um lado para o outro, era noite e estava agoniado. Pulou a sacada e andou até a casa vizinha, estava fechada, mas com um tempo Baji estava mais treinado, por isso abriu em um piscar de olhos e de forma que não estragasse a maçaneta.

Passou os olhos pelo o lugar, observando todos os quadros que havia ali. Seu coração estava acelerado e não podia acreditar no que estava vendo. Entrou mais para dentro onde seus olhos foram um quarto, sugou o cheiro do lugar sentindo os olhos arderem e uma lágrima escapar.

Eles estavam tão perto...

Não conseguiu segurar ao ver tudo que era deles ali, sentou na cama mexendo nos longos fios negros. Fazia um tempo que o moreno não chorava, por isso naquele silêncio ele deixou sair, só parou de chorar quando ouviu a porta debaixo ser aberta e, em um movimento de pânico, derrubou um jarro.

Se xingou mentalmente.

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Estavam voltando da Exposição de Chifuyu e estavam muito felizes, o menor entrelaçou os dedos com o de Kazutora e foram para casa. Seus quadros eram importantes, gostava de pintar natureza e sem contar que a maioria dos quadros eram da senhora Baji.

Assim que entrou escutou algo se quebrar no quarto, que fez suspiros de ambos sair.

— Eu vou matar o Peke J. — disse Chifuyu, irritado.

— Caralho já são dois jarros que ele quebra só essa semana. — disse Kazutora e foi atrás do menor — Eu não vou comprar outro nem fudendo.

— Meu filho é um terrorista! — disse Chifuyu vendo o gato correr para fora do quarto — Filho da puta.

— Não vamos ficar bravos... hoje foi importante e eu quero curtir com você. — Kazutora puxou a mão do menor, Chifuyu sorriu colocando seus braços nos ombros largos de Kazutora — Que tal uns beijos?

— Eu esperava por isso. — disse Chifuyu, sorrindo.

Kazutora sorriu e segurou as coxas dele subindo o pequeno corpo para seu colo, atacou seus lábios de forma depravada e rápida e tomou rumo as cegas até o quarto. Assim que chegou no quarto escuro, prendeu o loiro na parede, que fez o menor gemer pelo contato dos membros. Pediu passagem com a língua e levou as mãos para as coxas do menor, apertou e logo desceu os lábios pelo pescoço do loiro.

Chifuyu fechou os olhos mordendo os lábios e gemendo, puxou os cabelos de Kazutora enquanto seu quadril era esmagado pelo dele, sentia o pau dele duro contra o seu e isso estava deixando o menor louco. Chifuyu estava com sua mente nublada, mas assim que abriu os olhos podia jurar que tinha uma sombra atrás de Kazutora.

— Kazutora pelo amor de deus, olha pra trás. — disse Chifuyu agarrando o pescoço dele com medo — KAZUTORA!

Kazutora segurou sua cintura e olhou para trás devagar, onde quase gritou ao ver uma sombra alta e músculosa parada. Correu do quarto junto do Matsuno, colocou ele no chão e beijou sua testa.

— Fica aqui, pode ser um bandido! — disse Kazutora com o peito doendo — Eu vou lá.

— Não, Kazutora não, por favor. — Chifuyu disse com medo e segurando a mão do maior — Vamos sair da casa, vamos sair por favor! Não vai Kazutora!

— Amor, está tudo bem. — disse, mas seu coração não deixava ele ir ao ver os olhos do Matsuno — Amor...

Kazutora segurou a mão de Chifuyu, foi até a cozinha e pegou uma faca e tomou o rumo do quarto. Quando entrou procurou pela sombra mas ela estava deitada na cama e sentou lentamente ao perceber suas presenças, Kazutora estava com medo, muito medo. Mas não tinha quem socorrer.

| 𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐂𝐇𝐈𝐅𝐔𝐘𝐔, bajikazufuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora