Stay together

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Seatlle - 23h00, sábado.

Um gemido dolorido escapou dos lábios do Matsuno quando se mexeu na cama, abrindo os olhos e encarando a escuridão que tomava conta do quarto. Pegou o celular na mesa de canto, arregalando os olhos ao ver que havia dormido o dia todo. Levantou em um pulo, se xingou mentalmente por isso já que seu corpo todo doía. O fato de ter dormido o dia todo era algo que ele deveria esperar. Além da viajem que foi cansativa.

Mesmo que não achasse que seria tanto assim.

Choramingou até o banheiro, se perguntando onde Baji estava e pensando em com o havia perdido o dia todo ao lado dele. Viu o celular do mesmo em cima do balcão do banheiro, sorrindo fraco ao saber que ele estava em casa, afinal, onde Baji ia levava o celular junto. Vestiu uma calça moletom preta e uma regata.

Fez o que tinha que fazer no banheiro e desceu as escadas, estranhando o silêncio e a escuridão da mesma. A única luz que tinha vinha da cozinha, por uma fresta de uma porta. Andou em passos lentos até lá, abrindo a porta devagar, uma feição surpresa surgiu do seu rosto ao ver Angry ali. Ele encarava o celular bloqueado em cima da mesa, com os braços cruzados, Angry batia os pés sem parar. Parecia aflito.

— Angry! — Matsuno o cumprimentou com um pequeno sorriso no rosto. Angry ficou sem reação por alguns segundos quando o viu, colocando um pequeno sorriso no rosto.

— Bom dia. — Kazutora apareceu na cozinha deixando o azulado ainda mais nervoso.

— Oi, gente! — disse com a voz fraca, pigarreando em seguida — Tudo bem? Quer comer algo? Baji fez o almoço de vocês.

— Ah, não. — Chifuyu disse sorrindo pequeno.

— Cadê ele? — Kazutora abraçou os próprios braços, desviando o olhar do azulado.

— Saiu. Já volta.

— Saiu? — as sobrancelhas de Chifuyu arqueou — Sem o celular?

— É... deve ter esquecido. — Angry sorriu fraco, pegando o celular e encarando a tela sem notificação alguma — Ele deve voltar logo.

— Não precisa mentir pra mim. Ele foi trabalhar, não foi? — Kazutora se sentou ao lado dele e chamou Chifuyu. Angry não olhou-o — Não foi, Angry?

— S-sim. Foi trabalhar.

Kazutora bufou, Angry era um péssimo mentiroso.

— Me conta. — Chifuyu pediu seriamente. Ele parecia vacilar a cada palavra — Me conta, Angry, onde ele foi?

— Não posso. — disse baixo, com a voz fraca — Eu prometi, não posso.

— Não me importo. Me diz onde ele foi. — Kazutora colocou um pouco mais de firmeza na voz.

....

Eles ainda estão dormindo? — Mitsuya perguntou com a voz baixa, Baji apenas suspirou assentindo — Sabe que não é justo com eles. Não precisa ir.

— É claro que eu preciso ir. — Baji bufou, abrindo as gavetas dos remédios na cozinha e tomando um, afim de aliviar a dor de cabeça que sentia — Fizeram o que eu pedi?

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Aquele galpão estava cheio e muitos murmuros eram soltos, o som de armas carregadas era o que mais tinha naquele espaço, ninguém queria estar ali, mas sabia que era preciso, Osanai não estaria sozinho e ninguém deixaria Baji lutar sozinho. Quando terminou de se armar, colocou-se frente dos.

— Queria pedir desculpas por chama-los aqui, essa hora. — disse de começo e soltou um suspiro cansando — Eu esperei muito por isso, mas faço isso não apenas por mim e sim pelos meus namorados, para mantê-los seguro. Não é surpresa que naquele dia Osanai mandou me matar e eu não fiz nada, mas dessa vez é diferente, ninguém fica de olho no meu namorado, entende? — ele disse e todos compreenderam, até por que muitos tinha família — Vai ser no antigo ferro velho, temos colver e é melhor lugar. Não quero que matem se não for necessário, só precisam me cobrir enquanto mato do Osanai.

| 𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐂𝐇𝐈𝐅𝐔𝐘𝐔, bajikazufuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora